Witzel foi destituído do governo estadual após sofrer um processo de impeachment, em abril do ano passado. Três meses depois, Moraes manteve a decisão do Tribunal Misto, que votou por unanimidade pela cassação do mandato do ex-juiz. O ex-governador recorreu da decisão do ministro, alegando o surgimento de fatos novos.
De acordo com Witzel, a declaração de suspeição do juiz Marcelo Bretas em ações em que parentes dele são citados na 7ª Vara Criminal Federal e a aprovação da Assembleia Legislativa do RJ (ALERJ) das contas de 2020 do governo do estado, divulgada em dezembro, justificam uma revisão de decisões anteriores.
Bretas foi quem autorizou as primeiras provas encontradas na investigação que culminou no impeachment do governador.
Agora, uma decisão sobre o caso só deve sair após o parecer da PGR.
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