O mercado bilionário das vacinas: A estranha pressa de Dória e Dino (veja o vídeo)

Publicado em   09/dez/2020
por  Caio Hostilio

Por Jornal da Cidade

A ideia de Pazuello era convocar os governadores de cada estado, para que eles informassem à União como poderiam contribuir no programa de vacinação federal. Porém, alguns governadores utilizaram o momento para impor questões fora da sua competência e responsabilidade.

“Eu fiquei impressionado como alguns governadores foram arrogantes com o ministro da saúde. Eu nunca vi nada parecido. O governador do Maranhão dizendo que pode tomar conta do próprio estado. Pode nada!! O Maranhão não tá conseguindo nem pagar as suas dívidas. O Maranhão não consegue melhorar a qualidade de vida do povo maranhense e vem com essa arrogância: de comprar vacina, importar vacina, comprar de São Paulo. Não pode! Se fosse assim, governador Flávio Dino, melhora o IDH do seu estado. Aí, você estará evitando muitas mortes”, disse, desmentindo o comunista do PC do B.

O jornalista continuou a narração e contou que o governador de São Paulo, João Dória (PSDB), agiu da mesma forma com Pazuello.

“O João Dória também foi muito duro com o ministro Eduardo Pazuello. Ministro Pazuello é uma autoridade, sim, colocada pelo presidente da República, eleito popularmente. A não ser que o João Dória declare a independência de São Paulo como país ou na saúde, ele não pode ser superior ao Ministério da Saúde”, ironizou.

“Disse aqui, há tempos atrás, o presidente Jair Bolsonaro sobre esse mercado, que é um mercado bilionário. Não é milionário, não. É bilionário. Não há dúvida.”

“As redes particulares vão oferecer uma vacina, sim, na ‘casa’ dos 2, 3 mil reais. E muita gente, muita gente mesmo vai aparecer com dinheiro para pagar porque eu conheço pessoas que estão presas, em casa, desde o início da pandemia. Ainda não saíram”.

Para José Maria, apesar de ter sido aprovada uma lei, pelos ex-ministros Sérgio Moro e Henrique Mandetta, ela tem cunho emergencial e, portanto, não pode se sobrepor à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que é uma autarquia especial e autônoma, cujo trabalho é garantido em lei federal.

“No Brasil, nunca foi obrigado a fazer exame. Obriga (a lei emergencial) a se vacinar, inclusive, a polícia pode insistir e vacinar alguém e outras obrigações, como: isolar a pessoa. Essa lei foi aprovada no início da pandemia, no auge do terror, sem debate no Congresso Nacional. Aprovada em 24 horas, na Câmara e Senado”.

“A Anvisa é uma grande agência, uma das maiores do mundo. Está, seguramente, entre as quatro melhores agências equipadas do mundo. É muito bem equipada. Não é Governo Federal. É uma autarquia especial, que tem autonomia. Os cinco conselheiros da Anvisa é que decidem sobre registros de medicamentos, remédios, alimentação, cosméticos, alimentação suplementar.. Enfim, tudo que envolva a saúde para armazenar, importar, vender, transportar, é preciso a autorização da Anvisa”, esclarece aos incautos.

E finaliza dizendo que:

“O governo brasileiro sempre foi destaque no plano mundial pelo processo de vacinação. Esse plano nacional de imunização funciona e funciona muito bem. A política é que está jogando uma nuvem nessa possibilidade de vacinação responsável”, conclui.

Confira:

  Publicado em: Política

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