Em plebiscito realizado neste domingo (25.out.2020), a maioria dos chilenos decidiu que o país deve ter uma nova Constituição.
As urnas seguem sendo apuradas, mas até 22h50, com 85% das urnas apuradas, os resultados apontavam 78% dos votos como favoráveis a uma nova Carta Magna.
Centenas de manifestantes foram à Praça Itália, na capital, Santiago, depois de encerrado o período de votação.
O texto atual, de 1980, foi elaborado ainda na ditadura militar de Augusto Pinochet (1973-1990). É visto por grande parte da população como base das desigualdades gritantes do país, por promover a privatização dos serviços básicos.
O pleito ocorreu pouco mais de 1 ano depois do início dos protestos por mais igualdade social no Chile.
Os eleitores também decidirão se o texto deve ser redigido por uma convenção constitucional de cidadãos especialmente eleitos ou por uma convenção mista de legisladores e cidadãos, ou seja, com a participação de parlamentares.
O texto da nova Constituição, que deverá estar pronta em no máximo 1 ano, será ratificado em outro referendo, este com voto obrigatório.
Em vídeo compartilhado no Twitter, o presidente do Chile, Sebastian Piñera, disse que democracia do país “se fortaleceu graças à participação cidadã”.
Publicado em: Política