Agora, o MP investiga elo entre pichação contra Bolsonaro e sede do governo de SP, como se isso fosse dá em alguma coisa… Contra Bolsonaro tudo é democrático e a favor de dele é criminoso e antidemocrático, coisa que a PGR e o STF querem cada vez mais chafurdar!!!
O Ministério Público e a Polícia Civil de São Paulo começaram uma apuração para investigar possível relação entre o Palácio dos Bandeirantes, sede do Governo do Estado, com os autores de pichações feitas em São Paulo (SP) com os dizeres ‘Bolsonaro assassino’.
As pichações foram feitas em quatro pontos da cidade de São Paulo: três na avenida Alcântara Machado, números 60, 73 e 4188 A, e um no número 434 do viaduto Engenheiro Alberto Badra, todos na zona leste. O boletim de ocorrência, feito no dia 14 de abril, registra a infração contra um homem chamado Pedro de Campos Pereira.
Câmeras de segurança gravaram a ação e a polícia conseguiu reconhecer o veículo utilizado por dois dos pichadores – trata-se de um celta vermelho placa DIF 4653. O carro foi identificado em nome de uma funcionária da Infraero. Procurada, a empresa informou que a servidora prestou informações à polícia, mas negou envolvimento com o caso, já que o carro em questão, segundo ela, havia sido vendido.
A coincidência começa com o carro usado na pichação, que foi visto três vezes no Palácio dos Bandeirantes, sede do Governo do Estado, neste ano. As visitas constam em nome de Pedro de Campos Pereira, investigado pela pichação. Um ofício assinado por Walter Nyakas Júnior, coronel PM secretário-chefe da Casa Militar do Estado de São Paulo, confirma os ingressos no palácio paulistano.
A peça, obtida pela reportagem do R7, informa que constam três entradas no ano de 2020 pelo veículo mencionado (DIF 4653): 29/03, 31/03 e 08/04. “Havendo registro apenas do nome do motorista, identificado como Pedro de Campos para as três datas, tendo como destino a recepção de pedestres”, diz o documento.
Procurada, a Casa Militar confirmou a veracidade do documento. A reportagem questionou, então, qual eram as razões de cada visita e quem o motorista havia procurado no Palácio dos Bandeirantes. O órgão se recusou a responder e sugeriu que o pedido fosse feito via S.I.C (Serviço de Informação ao Cidadão) – a plataforma é utilizada para informar dados, dever do Estado, por meio da LAI (Lei de Acesso à Informação). Com isso, uma resposta demoraria, em média, 20 dias para ser dada. A reportagem questionou o órgão o motivo de não ter respondido a todas as questões. Mais uma vez, a informação não foi liberada.
Uma foto de uma tela, tirada do sistema de segurança do Palácio dos Bandeirantes, informa que a primeira visita feita por Pedro de Campos, em 29/03, ocorreu às 10h05, com saída às 11h17. A segunda, em 31/03, ele deu entrada às 16h52, com saída às 03h08. A terceira, por sua vez, no dia 08/04, ocorreu às 16h43, com saída às 21h55 do dia 10/04. As pichações foram registradas pela polícia quatro dias depois, em 14/04.
A possível relação entre os autores da pichação com o Palácio dos Bandeirantes virou alvo de investigação por agentes do DECAP (Departamento de Polícia Judiciária da Capital) do 1º DP (Sé) e pelo Ministério Público.
Publicado em: Política
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