Ninguém é idiota para acreditar que os rackers trabalharam de graça… Vai-se chegar ao financiador

Publicado em   26/jul/2019
por  Caio Hostilio

É impressionante a cara de pau daqueles que querem fazer crer que esses rackers não foram contratados (são estelionatários e praticam a extorsão, logo adoram muito dinheiro)… Mas tudo virá à tona e todos saberão toda essa armação para desestabilizar o governo, os demais poderes e, principalmente, por fim a Lava Jato.

O certo é que os peritos da PF já mapearam parte das mensagens roubadas nas nuvens administradas por Vermelho, que confirmaram que se trata dos mesmos alvos que estão sendo devassados pela imprensa verdevaldiana.

Ao explicar como se dava a relação com o Intercept, apurou-se que o hacker disse que subia todo o material coletado em uma nuvem na internet e dava acesso aos dados a Gleen Greenwald. Os policiais agora mapeiam as conversas para checar a versão.

A nuvem, antes compartilhada com o site, agora também é dividida com peritos federais em busca de detalhes sobre como os criminosos atuavam.

Como Vermelho e seu principal parceiro, Gustavo Elias, têm um histórico de estelionatos praticados, a principal linha de investigação da PF é que eles trocavam essas informações por dinheiro.

Enquanto isso, a Folha de S. Verdevaldo dobrou a aposta. E perdeu de novo.

A partir das mensagens roubadas por um grupo de estelionatários, especializados em fraudar e forjar documentos, o jornal publicou sua reportagem mais grotesca até agora.

Ela diz:

“Deltan foi pago por palestra em empresa citada na Lava Jato.”

Trata-se da Neoway, do setor de tecnologia.

Quando Deltan Dallagnol deu a palestra, porém, ele ignorava que a empresa havia sido citada pelo delator Jorge Luz.

E sabe o que é mais espantoso? As mensagens roubadas pelos estelionatários e publicadas pela Folha de S. Verdevaldo provam que isso é verdade.

Quatro meses depois de dar a palestra, de fato, ele descobriu que a empresa havia sido delatada e escreveu no grupo da Lava Jato:

“Dando uma passada de olhos nos anexos do Luz, vejam o que achei. Empresa de TI que veio apresentar produtos de TI para LJ.”

E também:

“Isso é um pepino pra mim. É uma brecha que pode ser usada para me atacar (e a LJ), porque dei palestra remunerada para a Neoway, que vende tecnologia para compliance e due diligence, jamais imaginando que poderia aparecer ou estaria em alguma delação sendo negociada.”

E o que ele fez depois disso? Afastou-se imediatamente do caso, declarando-se suspeito:

“Quero conversar com Vcs na segunda para ver o que fazer, acho que é o caso de me declarar suspeito e não sei até que ponto isso afeta o trabalho de todos (prov tem que ser redistribuído para colega da PRPR e dai designar todos menos eu para assinar).”

Em seguida, todos os procuradores que tiveram contato com a Neoway imitaram Deltan Dallagnol e se afastaram do caso.

Isso é um pepino, Folha de S. Verdevaldo.

Com informações de oantagonista

  Publicado em: Política

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