Caso tivesse compromisso com uma educação de qualidade não trataria parte do corpo docente como quebra galhos, pagando míseros salários e sem beneficio algum. Caso tivesse compromisso com a educação pública, com certeza abriria um concurso público e, assim, cumprir com as exigências do piso nacional. Caso tivesse compromisso com uma educação de qualidade, cuja formação continuada do professor é um dos parâmetros para o ensino/aprendizagem qualificado, não usaria da artinha do contrato de professores com salários miseráveis e, com isso, burlar as exigências do Ministério da Educação. CADÊ O MINISTÉRIO PÚBLICO? CADÊ A FISCALIZAÇÃO DA CGU? UMA VERGONHA!!!
Caio,
Veja só quanto comprometimento com a educação do Maranhão. Veja o valor do salário que o governador paga para professores contratados que foram submetidos a seletivo e trabalham a mesma Carga Horária de um efetivo.
A Lei 11.738/2008 não distingue vencimento desigual aos professores. Esse salário que o governador Flávio Dino paga aos professores contratados é IMORAL, INCONSTITUCIONAL. Esses professores desempenham suas atribuições sem nenhum suporte pedagógico, se deslocam na maioria das vezes para localidades longínquas na zona rural e não recebem sequer o adicional de deslocamento, mesmo sendo especialistas, não recebem 15% referente à especialização porque o governo para maquiar essa aberração os vê como prestadores de serviços conforme contracheque abaixo.
Um salário mínimo e mais uma merrequinha totalizando menos de 1.100.00 (líquido)- esse é o valor do professor contratado no Maranhão. Os órgãos de fiscalização – sindicatos, conselhos e MP não podem cruzar os braços para tamanha falta de respeito. Veja o contracheque abaixo:
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