Primeiramente, de acordo com dados divulgados pelo Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (USP), foram registrados no Brasil mais de 100 terremotos no século 20. Todos eles com pequenas magnitudes e intensidade, muitas vezes seus efeitos são imperceptíveis na superfície terrestre. Terremotos com mais de 7 graus na escala Richter, causando destruição, apresentam pequenas possibilidades de ocorrerem no Brasil, pois eles são mais frequentes em locais próximos a zonas de convergência entre placas tectônicas, o que não é o caso brasileiro.
Portanto, o Brasil não está totalmente livre da ocorrência de terremotos, porém, esses tremores ocorrem sem que haja grande destruição de construções e infraestrutura, pois o território brasileiro encontra-se distante da zona de instabilidade tectônica, ou seja, longe das zonas de convergência entre placas.
Entre os principais terremotos registrados no Brasil podemos destacar:
– No estado do Mato Grosso, em 1955, um terremoto de 6,6 graus na escala Richter foi registrado;
– Em 1955, um terremoto de 6,3 graus atingiu o estado do Espírito Santo;
– No Ceará, foi registrado um terremoto de 5,2 graus na escala Richter, em 1980;
– Em 1983, um sismo de 5,5 graus atingiu o estado do Amazonas;
– Minas Gerais, em 2007, registrou um terremoto de 4,9 graus no município de Itacarambi. Nessa ocasião, uma criança morreu soterrada, sendo, até hoje, a única vítima fatal registrada no Brasil em decorrência de um sismo;
– Em abril de 2008, os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Santa Catarina foram atingidos por um terremoto de 5,2 graus na escala Richter.
Vale ressaltar que na América do Sul, os países mais atingidos por terremotos são o Chile, Peru e Equador, pois essas nações estão localizadas em uma zona de convergência entre as placas tectônicas de Nazca e a Sul-Americana.
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