Já falei sobre isso aqui nesse espaço por diversas vezes, cujo questionamento crítico sempre foi o mesmo: Presidente da República, Governadores, Prefeitos, Senadores, Deputados Federais e Estaduais, Vereadores, Ministros dos Tribunais Superiores, Desembargadores e juízes, são empregados do povo e para o povo, e ainda são pagos totalmente com o dinheiro do contribuinte, que são todos os brasileiros. Pena que no Brasil querem fazer crer que esses cidadãos são autoridades máximas, intocáveis, imortais, semi-deuses, superiores… Eis aí o motivo de não vivermos numa democracia consolidada!!!
Vários artistas fizeram um desabafo formal contra a classe política durante a premiação Melhores do Ano, exibida pelo “Domingão do Faustão”, da Globo, neste domingo (13). Cássia Kis e Tonico Pereira promoveram os discursos mais acalorados.
“Eu quero que o governo se pergunte finalmente qual é a função dele. Para quê ele existe? Para trazer educação! Para finalmente não colocar ninguém na cadeia, punindo quem é ignorante, e é ignorante por causa do governo. Ele nos faz ignorantes e não pode mais fazer isso. Então, ele tem que se perguntar qual é a função dele? Para quê ele existe? Nós pagamos o governo, o presidente é quase o nosso empregado, é a nós que ele deve todas as obrigações dele”, esbravejou a atriz, visivelmente emocionada.
“Porque esse país não pode ficar do jeito que está. O país da corrupção, o país que não tem nada de educação, não tem nada de infraestrutura, não tem assistência médica, tem uma violência absurda. Não pode ficar o país ao Deus dará, nessa bagunça que está”, discursou Faustão.
O ator Tonico Pereira também entrou na discussão, mas optou por direcionar as críticas ao Legislativo, onde, segundo ele, existe uma quadrilha. “Eu quero uma Câmara dos Deputados que, fundamentalmente, represente o povo brasileiro, porque a culpa não está só no Executivo, não. Temos uma quadrilha [no Legislativo]”, disparou Tonico. “Eu quero que a Comissão de Ética não adie novamente a votação para 2017”, emendou a atriz Fernanda Torres, ao se referir à votação que irá decidir pelo afastamento ou não do presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ), acusado de mentir sobre uma conta secreta na Suíça.
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