A banalização com a informação

Publicado em   17/nov/2014
por  Caio Hostilio

mediocreA verdade dos fatos deve atuar como princípio básico em toda a formação do jornalista. E como se faz isso na prática? Em primeiro lugar, jornalistas devem defender o direito da sociedade à informação.

O jornalismo moderno é um dos principais fatores para que a qualidade do que é escrito caia. A pressão do deadline provoca uma enxurrada de matérias sem fundamento e sem investigação. O que provoca uma cadeia de matérias sensacionalistas que, muitas vezes, não possuem continuidade. Sabemos, que o jornal, como qualquer outra empresa capitalista, não existe para perder dinheiro.

Na verdade, ganhar dinheiro com a informação não é um delito. O lucro decorrente da credibilidade, da qualidade do produto. E a qualidade é a primeira exigência do produto. No entanto, a verdade e o lucro, nos meios de comunicação não devem ser realidades antagônicas.

O jornalista deve, em primeiro lugar, saber que está prestando um serviço à sociedade, e, deve entender que, se possui um fato de relevância, deve divulgar. A paixão pela verdade, o respeito à dignidade humana, a luta contra o sensacionalismo, a defesa dos valores éticos representam uma atitude eminentemente afirmativa.

O mesmo vem ocorrendo com os sites e blogs jornalísticos, que precisam se adequar aos princípios básicos do jornalismo verdadeiro e, principalmente, que dê credibilidade ao eleitor com suas informações.

Esses nossos meios de comunicação vem ganhando um espaço muito grande, visto que conseguem dar a informação online, com isso é necessária a profissionalização, visto que a banalização pode trazer o descrédito da classe, hoje, denominada de blogueiros.

São espaços que também geram lucros, haja vista que seus espaços também podem ser comercializados, dando até maior visibilidade que o jornal escrito e o rádio, não superando ainda a TV.

A maioria dos blogueiros, hoje, escolhe seguir mais na área política, porém os leitores gostam de outros assuntos que são do interesses de todos, como economia, educação, saúde, segurança, políticas públicas, concursos e até entretenimento.

Mas é preciso conceber que esses espaços não são para expor factóides e invasão da vida privada de quem quer que seja para agradar seus agenciadores, a não ser nos casos que o ato de sua vida privada tenha relação direta com a coisa pública.

O questionamento crítico é louvável no jornalismo, desde que tenha fundamentação e consistência técnica científica na dissertação da matéria, pois vemos muitas críticas e questionamentos embasados puramente no senso comum, coisa que desqualifica a informação.

  Publicado em: Governo

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