Essa sinalização tem muito a ver com a união de Eduardo Campos e Marina Silva, com isso os tucanos precisarão de uma chapa a altura, ou seja, com alguém que possa fazer a diferença perante a opinião pública. Nada melhor para anunciar isso o maior adversário de Aécio Neves, o Serra, que diz que somente em março de 2014 o PSDB escolherá o seu candidato e, ainda, fala de uma forma involuntária da entrada do presidente do STF, ministro Joaquim Barbosa, na política… Aí tem!!!

O ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB) disse nesta terça-feira (22) à Jovem Pan que o PSBD deve escolher seu candidato para as eleições presidências em  março de 2014. De acordo com o tucano, as pesquisas eleitorais divulgadas nos últimos dias só terão peso mais adiante.

“Eu acho que a partir de março do ano que vem deve haver a escolha que de fato definirá ou pelo menos se abrirá o processo para que em tempo hábil possa ter uma candidatura com perspectiva de vitória”, garantiu Serra.

Na semana passada, o ex-governador disse em Brasília que não pretende se aposentar. Questionado sobre a possibilidade de ele lutar para ser o nome de seu partido no ano que vem, ele disse que ainda é cedo para discutir “essa questão eleitoral”.

“Eu vou continuar contribuindo com debates nas grandes questões nacionais. (…)  Eu sinceramente acho que ainda falta tempo, falta muito tempo para essa questão eleitoral. Essa questão é dispensar esforços neste momento. Embora tenha sido feito de fato uma antecipação eleitoral, eu pelo menos não estou entrando nela. Estou realmente mais preocupado em discutir o nosso futuro”.

Serra falou ainda à JP sobre a união entre a ex-senadora Marina Silva e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos. Segundo ele, essa aliança causou um grande espanto nos bastidores político. “É difícil dizer qual é a consequência. Foi uma surpresa, ninguém esperava. É difícil prever o que vai acontecer”.

O tucano também ressaltou que caso o ministro Joaquim Barbosa decida deixar o Supremo Tribunal Federal (STF) para participar da política do país, ele poderá ter uma grande influência nas eleições.

“Se ele decidir deixar o Supremo e ser candidato ou até mesmo apoiar alguém, ele fazer a diferença, sim. É uma pessoa que ganhou espaço, ganhou presença na vida política institucional. Eu acharia bom porque vai expressar uma corrente na opinião pública brasileira. (…) Eu não tenho nenhum preconceito da candidatura de Joaquim Barbosa, seria uma maneira de expressar sua vontade também nas ruas”.

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