Um Maranhão que se desenvolve e os maranhenses não querem ver!!!

Publicado em   05/fev/2013
por  Caio Hostilio

Os debates continuam politiqueiros e canalhas, enquanto isso o Estado vem cada vez mais desenvolvendo economicamente, principalmente em ifraestrutura, agronegócio, logística, energia, imobiliariamente, industrialmente e até na criação de pequenas e médias empresas. O debate é o mesmo: Terra arrasada e factóides e mais factóides para alcançar o poder, coisa que tira os maranhenses dessa vanguarda de desenvolvimento e joga no colo dos imigrantes, que já dominam todas essas áreas nesse estado. Que não vem dizer que é por falta de capital para iniciar, haja vista que os bancos assim como emprestam para os imigrantes, fazem para os maranhenses… O problema é que os pseudo-salvadores jogam que o governo do estadual tem por obrigação sustentar todos!!! Isso não passa de um grande engodo…

UTE Itaqui, da MPX, inicia operação comercial… A mão de obra é daqui?

AZV_8595c_editada[1]A MPX, empresa de energia do Grupo EBX, anuncia que, nesta terça-feira, 5 de fevereiro, a Usina Termelétrica Itaqui recebeu autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para iniciar a operação comercial, com capacidade instalada de 360 MW. Com a aprovação da Declaração de Operação Comercial, o empreendimento passa a ser remunerado segundo os termos do Contrato de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado (CCEAR) assegurado no leilão de energia A-5 de 2007.

Itaqui comercializou 315 MW médios, por um período de 15 anos, no leilão A-5 de 2007. O contrato garante uma receita anual mínima de R$ 299,8 milhões (base: outubro de 2012), indexada ao IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo – IBGE) e, adicionalmente, uma receita variável destinada a cobrir os custos (combustível, operação e manutenção) incorridos quando a planta for despachada pelo Operador Nacional do Sistema (ONS).

Sobre a Usina Termelétrica Itaqui

A Usina Termelétrica Itaqui é o primeiro empreendimento da MPX no Maranhão. Localizada no Distrito Industrial de São Luis e movida a carvão mineral, a usina tem capacidade para gerar 360 MW de energia. A usina representa um investimento de R$ 2,2 bilhões, dos quais cerca de 30% são aplicados em tecnologias de controle ambiental, que promovem a queima limpa do carvão, reduzindo em até 95% as emissões de material particulado, enxofre e óxido de nitrogênio na atmosfera. Ao longo das obras de implantação do empreendimento, foram gerados em torno de 3.700 empregos diretos. Além disso, em seus programas de qualificação profissional, a UTE Itaqui gerou oportunidades a mais de 600 pessoas.

Sobre a MPX

A MPX Energia S.A., parte do Grupo EBX, é uma empresa diversificada de energia com negócios complementares em geração elétrica e exploração e produção de gás natural na América do Sul. A Companhia tem um amplo portfólio de empreendimentos de geração térmica que a posiciona estrategicamente para se tornar uma geradora privada líder. As usinas de geração da MPX serão também as principais consumidoras do gás natural produzido nos blocos terrestres da Companhia, que tem recursos riscados estimados em mais de 11 Tcf.

  Publicado em: Governo

9 comentários para Um Maranhão que se desenvolve e os maranhenses não querem ver!!!

  1. Antonio Lima disse:

    Professor, com todo respeito, mais esse não é o “desenvolvimento” de que o nosso Maranhão tanto precisa.
    “(…). A usina representa um investimento de R$ 2,2 bilhões, dos quais cerca de 30% são aplicados em tecnologias de controle ambiental, que promovem a queima limpa do carvão, reduzindo em até 95% as emissões de material particulado, enxofre e óxido de nitrogênio na atmosfera. (…)”.
    Com tantas possibilidades disponíveis para o Estado se servir na geração de energia, foram logo dar prioridade para esse modelo, que é sabidamente um dos mais caros e agressivo ao meio, que em nenhum lugar do mundo as pessoas admitem mais, só aceitam onde não existem outras alternativas, o que não é o nosso caso.
    Você deveria fazer uma visita às comunidades do entorno desse monstrengo, que irresponsavelmente as autoridades permitiram a sua construção nos limites da nossa Ilha, mesmo não precisando desse tipo de energia.
    Se o problema é a possível falta de energia, a usina de Tucuruí estar com a sua capacidade geração ociosa, chegando ao ponto de periodicamente fazer a liberação da água represada, o que tem causado muitos transtornos e prejuízos para as famílias ribeirinhas. Para suprir eventuais necessidades, bastaria construir as linhas de distribuição, o que não tem sido feito, lamentavelmente.
    Francamente, mais esse modelo não é o que vai contribuir de alguma forma para mudar a nossa histórica, triste e vergonhosa condição de miséria em que viveu e vive grande parcela da nossa População.
    Por falar nos “empreendimentos” do midas, digo, Eike Batista, em que pé se encontra aquela “descoberta de gás” em Terras Tupinambás?
    Vamos continuar importando gás da Bolívia, mesmo tendo todas essas reservas?
    Não é por menos que pagamos uma das mais elevadas tarifas de energia do Brasil, por não termos nos nossos políticos a visão e o firme compromissos com a defesa dos interesses do Povo.

    • Caio Hostilio disse:

      Apenas não esqueça que são elas que seguram quando as Hidreletricas estão com seus reservatórios em baixa!!! Por outro lado, o Maranhão, hoje, é rico nas duas formas de energia, além da geração de emprego.

      • Antonio Lima disse:

        Professor, esse modelo não serve ao povo do Maranhão, não tem razão de ser a implantação de um projeto dessa natureza, que sabidamente é inviável economicamente, pois gera uma energia cara e com grandes prejuízos para o meio, por ser a mais poluidora e por conseguinte com danos irreversíveis para a saúde da população.
        A nosso necessidade de energia seria perfeitamente atendida com a construção das linhas de distribuição, o que não foi feito exatamente para privilegiar grupelhos e gente como o senhor midas, digo, E.B.
        Quem são os grandes consumidores de energia do nosso Estado?
        Certamente esses grandes consumidores não vão fazer uso dessa matriz, por ser cara ao extremo… Todos esses grandes consumidores compram energia diretamente do governo deixando a conta desse monstrengo para a população pagar, e quem paga a conta são os mais pobres. Isto explica a razão pela qual o Povo do maranhense paga uma das tarifas mais caras do País.
        Que fique bem claro que eu não sou contra qualquer investimento que venha favorecer o nosso desenvolvimento, no entanto eu não posso aceitar que o projeto dessa natureza seja tratado pelas autoridades com a redenção para combater os nossos vergonhosos índices de pobreza.
        A classe política do nosso Estado precisa acordar para a realidade e passar a priorizar projetos que venham atender aos anseios da nossa População, servir alavanca para o nosso crescimento econômico e combater a pobreza extrema em que vive grande parcela do nosso Povo.
        Precisamos conciliar desenvolvimento com sustentabilidade, com a exclusão da desigualdade que é extrema e acima de tudo cuidar para que as futuras gerações não pague um preço ainda maior por essa falta de espírito público dos nossos governantes.

        • Caio Hostilio disse:

          O certo é que existe diversas dessas espalhadas pelo Brasil afora gerando emprego e renda…

          • Antonio Lima disse:

            A questão é “…gerando emprego e renda…”, e eu pergunto: a que custo?
            Se nossos políticos fossem dotados de visão, de responsabilidade e compromissos com os interesses do nosso Povo, não admitiriam a adoção de modelo, que é sabidamente anti-econômico, altamente agressivo ao meio ambiente e por conseguinte prejudicial à saúde da população.
            Permitir a construção de um monstrengo desse dentro da nossa Ilha foi um ato de mais extrema irresponsabilidade, aliás, não é só esse usina não, muitos outros projetos, que poderia perfeitamente serem instalados no Continente, foram implantados dentro da Ilha para garantir o ganho fácil dos “investidores”.
            Esse tipo de “desenvolvimento” não traz nenhum benefício para o nosso Povo, garante sim, o ganho fácil daqueles que vivem de tirar proveito da miséria alheia.
            Gostaria que alguém explicasse tecnicamente a necessidade de se ter esse monstrengo aqui entre nós.
            Só mesmo os burrocratas, digo, burocratas e político sem escrúpulo para admitir uma aberração dessas.

          • Caio Hostilio disse:

            Eles não permitiriam muitas coisas piores!!!

  2. Cultura disse:

    Essa é uma discussão muito importante. Entretanto, Sr. Caio, seus comentários me remetem a um folhetim explicativo da empresa em questão, por onde este tipo de empresa foi plantada melhorou muito a vida dos donos, as famílias do entorno e a vegetação estão contaminadas, em vários países este tipo de empreendimento não é permitido. Levando em consideração que São Luis é uma ilha, já é suficiente para não ser instalada aqui. Sobre os milhares de empregos, será interessante fazer uma pesquisa se realmente quantos maranhenses com qualificação nesta área foram admitidos. É fácil o Governo do Estado estampar que serão gerados milhões de empregos, mais, infelizmente qualificação não acontecem de uma hora para outra, além do mais para um complexo hidrelétrico deste porte , muito menos o Sr. Eike Batista iria comprometer todo sua estrutura.

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