Como somos mal interpretados… Agora vêm à tona as malversações com o patrimônio público!!!

Publicado em   16/jan/2013
por  Caio Hostilio

imagesCA24HD61Quanto da montagem da equipe de transição de governo do então prefeito eleito Edivaldo Holanda Junior, esse blog tenha sido o que mais tenha feito questionamentos críticos sobre o assunto.

Todos os meus questionamentos críticos foram interpretados como sendo de um inimigo incondicional e que queria o mal da gestão do futuro prefeito. Que pena!!! Haja vista que não tenho a concepção política adotada no Maranhão e sequer a disputa idiota existente nesse estado.

Meu pensamento sempre foi o de ajudar sempre através dos meus questionamentos, pois quero o bem da cidade que escolhi para viver.

Ontem (15), fiquei estarrecido com que vi na reportagem da TV Mirante sobre o desperdício do dinheiro público com bens móveis e imóveis, além de uma variedade de materiais de consumo, que deveriam está servindo as escolas públicas municipais.

Então, lembrei da minha matéria “Tal como tinha afirmado… Equipe de transição se reúne e define metas de trabalho”, onde tentei chamar a atenção da equipe de transição para as áreas de recursos humanos, Material e Patrimônio, Finanças e Planejamento, Questões Jurídicas e Contratos, Infraestrutura e Obras e Políticas Sociais e que deveriam  ser analisadas pelo grupo e, posteriormente, relatados a Edivaldo Holanda Júnior para que este tome ciência das condições em que receberá a prefeitura de São Luís em 1º de janeiro de 2013.

Falei, ainda, que  na área de patrimônio jamais conseguirão chegar a um denominador comum, haja vista que ainda existem mobilizados sofrendo correção e depreciação na contabilidade, cujos bens nem existem mais, pois muitos foram adquiridos na primeira gestão de Jackson Lago. Com certeza aqueles caminhões da Coliseu, que foram desmontados devem fazer parte. Na área Financeira vão encontrar dinheiro em Caixa, mas muitos esquecem que esse dinheiro já está comprometido com o resto a pagar e muito das vezes nem cobre as despesas realizadas. Em contratos é que o emaranhado pode surgir com maior desenvoltura, pois muitos fogem aos ditames da lei das licitações.

Depois escrevi a matéria “A transição não tem invenção…”, onde digo que uma das maiores falhas nas transições brasileiras ou até mesmo negociações nesse país, é falta de um levantamento sério patrimonial. Dou a minha cara a tapa se após um inventário pelo setor patrimonial dos bens permanentes de qualquer órgão público desse país ou até mesmo de iniciativa privada, ele corresponderá com conta contábil imobilizações. Com certeza vão encontrar um dos maiores ralos do dinheiro público!!!

Está aí!!! Encontraram um dos ralos!!!

  Publicado em: Governo

11 comentários para Como somos mal interpretados… Agora vêm à tona as malversações com o patrimônio público!!!

  1. Quinto Fernando Antunes disse:

    a minha única crítica ao seu trabalho refere-se ao fato de que vc raramente faz críticas à gestão estadual…será que está tudo uma maravilha?
    CAEMA, SAÚDE NO INTERIOR DO ESTADO (apenas quanto a parte que cabe ao Estado), ESTRADAS ESTADUAIS (AINDA EXISTEM 18 MUNICÍPIOS QUE NÃO POSSUEM ASFALTO, SEGURANAÇA PÚBLICA, ETC
    abraço

    • Caio Hostilio disse:

      Faço críticas sim. O que não concordo é com a politicalha nesse estado, pois tudo recai sobre um só gestor, quando aqui são 218 gestores públicos e todos os politiqueiros, seja de oposição e posição, calam-se diante dos desvio dos bilhões e bilhões que vêm para os munícipios, que é maior sete vezes o orçamento do Estado. Não dizem que se esses bilhões fossem aplicados corretamente, os indices desse estado não seriam péssimos. Não culpam os 217 gestores pelo péssimo índice educacional, quando são eles os responsáveis e recebem verbas gordas do FUNDEB e do FNDE para cumprir com o Ensino Infantil e Fundamental. É exatamente essa falta de consciência e respeito a coisa pública que me faz chamar todos de politiqueiros canalhas, pois todos se calam porque dependem desses gestores para se elegerem. Isso é uma vergonha e um desrespeito com o Maranhão.

  2. Antonio Lima disse:

    Professor, a sabedoria popular nos ensina que: “quem atira com munição alheia não toma chegada”.
    Não é verdade que na iniciativa privada o patrimônio seja tratado com o descaso que é tratado no setor público. Qualquer cidadão, seja ele empresário ou não que aplique o se dinheiro na aquisição de um bem qualquer toma medidas para controlar, fazer uso de forma racional e garantir a sua conservação em condições que garanta uma perspectiva de boa avaliação e possíveis ganhos, pois é sabedor que se assim não o fizer vai ter prejuízo na certa. Exemplos não nos falta, basta observar as campanhas feitas pelas empresas de locação de veículos, que constantemente renovam as suas frotas e vendem seus automóveis usados no mercado de “semi-novos”, assim como faz a Localiza e tantas outras.
    No Brasil, mesmo tendo uma legislação avançada nesse setor os gestores ignoram e nada lhes acontece, e tanto é verdade que até o presente momento não se tem conhecimento de que algum gestor público foi responsabilizado por deixar de cumprir a legislação. No Maranhão a coisa é mais vexatória, pois entra governo, sai governo e não se conhece nenhuma medida para corrigir essa grave deficiência, que tantos prejuízos causam à população, que indiferente a tudo assiste passivamente o patrimônio público ser usado de forma irregular para atender aos caprichos e aos interesses dos poderosos, que fazem uso dos bens públicos como se particular os fossem.
    Quem nunca presenciou um “carro oficial” deixando e apanhando madame em porta de salão, de shopping, em supermercado, com criança em porta de escolas, de academia e tantos outros locais?
    Será que os equipamentos de tomografias, de raio X, de ressonância e mobiliários do Sarah é tratado da mesmo forma que os equipamentos usado na rede estadual e municipal?
    Tenho absoluta certeza de que no Sarah a contabilidade patrimonial informa precisamente a situação de cada um dos bens incorporados ao patrimônio daquela instituição, o gestor sabe exatamente as condições econômicas(depreciado…), a localização e os possíveis ganhos financeiros caso o bem vem ser desincorporado e vendido; fato que não ocorre em nenhuma prefeitura e em muitas repartições do estado, pelo que se assiste.
    O apresentador, professor, jornalista e ex-vereador, o Chico Viana falava em seu programa que se alguém é indicado a assumir qualquer função pública e não tiver um carro com motorista à disposição, segundo o Apresentador: “a pessoa não tem nenhum prestígio”.
    É dessa forma que o Patrimônio Público é tratado pelos gestores do Maranhão, usam o bem público como se particular o fosse e ninguém diz uma só palavra contra essa prática abusiva e atentatória contra nós contribuintes.

    • Caio Hostilio disse:

      Meu grande amigo, quando sair do Sarah e deixei de dar aulas na área de logística e suprimento, passei a fazer consultoria nessa área, coisa que já fizera antes em Brasília e no Rio. O empresariado brasileiro tem o tino comercial e por isso acha que tem o conhecimento em tudo. As empresas brasileiras sofrem até hoje por dois motivos crasos da administração: investimento em O&M e recursos humanos. Vou lher dá uma ideia de uma empresa de ponta daqui de São Luís que fiz por duas vezes uma consultoria em sua área de logística e suprimento. Não vou citar o nome da empresa, mas ela é a maior exportadora de portas de madeira para USA. Da primeira vez observei que não existia um controle eficaz no sistema PEPS, não se cumpria a curva ABC e, principalmente o físico não batia com o controle financeiro e suas respectivas quantidades. A empresa mantinha no estoque materiais de reposição de uma maquina importada com altissimo estoque, quando sua classificação na cursa ABC estava dentro do “C”, com isso verificava-se que ali estavam investimentos desnecessários. Os inventários eram fechados na marreta, apenas para cumprir os balancetes anuais. Não existiam relatórios de discrepâncias e desses relatórios a verificação da comissão de inventário onde estava o erro. O sistema patrimonial não correspondia. Da segunda vez encontrei a mesma coisa para minha tristeza. Ontem vi a quantidade de papel crepom e mostrei o quanto o Brasil está longe de se enquadrar e saber da importancia da logistica, do suprimento e, principalmente do controle. Não esqueça que a Vale do Rio do Doce foi vendida de porteira fechada. Na época fiz um artigo, públicado no Jornal do Brasil, em que chamara a atenção para a falta dos levantamentos patrimoniais da empresa e fiz os seguintes questionamentos: quanto custa hoje (preço da época) depois das correções e depreciações a estrada de ferro de Carajás, O porto Ponto da Madeira, A estrada de ferro Minas Gerais ao porto de Vitória e etc. Isso é Brasil!!!

      • Antonio Lima disse:

        Realmente Professor, o fato é que temos uma classe empresarial com uma visão muito centrada na realização, muitos no afã de fazer as coisas acontecerem não se dão conta de que precisam atentar para as questões gerenciais, especialmente aquela voltada para o acompanhamento, a análise e o controle.
        Por outro lado temos uma classe político que em nada contribuem para as mudanças e a valorização de determinadas práticas que são imprescindíveis para o crescimento e o desenvolvimento do País.
        Já observou a quantidades de obras que foram iniciadas com grandes somas de recursos empreendidos e, sem nenhuma explicação plausível foram interrompidas, estão abandonadas causando prejuízos irreparáveis para à Nação?
        Já reparou que todos os grandes projetos feitos no Brasil tem o estado como o grande vetor, executor e garantidor dos recursos sendo delegada à classe empresarial apenas o papel de coadjuvante?
        As grande construtoras estão aí para dar prova do que estou falando, é claro que num ambiente desses a cultura do desperdício, do descaso, da falta de acompanhamento, de análise e controle tende a se incorporar e fazer parte das práticas, que como sabemos é nocivo para todos, pois o estado é sabidamente um péssimo gesto.
        Quanto ao que acontece em nosso meio é algo estarrecedor, pois é uma praga a apropriação do bem público como se particular o fosse, e isto não é exclusividade de nenhum poder, isto estar presente em todos os setores da vida da nossa sociedade, onde o poder público age, sempre tem alguém levando uma vantagem e se utilizando de forma indevida daquilo que deveria servir ao contribuinte.
        É chocante a forma como tudo isso acontece e nenhuma medida seja tomada para corrigir essa distorção, esse desvio de conduta praticado por agentes públicos.
        Ah! o nosso País tem demandado grande contingente de engenheiros, que invariavelmente são contratados em outros países.
        Sabes as razão disso? Não?
        Segundo se comenta, os nossos engenheiros saem da faculdade sem a mínima noção de gestão, sabem fazer cálculos como poucos, mais administrar materiais, recursos humanos, fiscal, fornecedores… são funções pouco conhecidas, com as quais os nossos técnicos pouco sabem lidar, o que os torna inservíveis para o que o mercado exige. Não é por menos que estamos importando esses profissionais, mesmo tendo um verdadeiro exército deles em busca de uma colocação, que obviamente não conseguem as vagas que ora são ocupadas por chineses, coreanos, indianos, espanhóis, americanos etc.
        O patrimônio público tem que ser bem acompanhado, avaliado, cuidado, controlado e servir aqueles para os quais eles existem, que é o cidadão.

        • Caio Hostilio disse:

          Você disse tudo amigo. O problema é que a atividade meio nunca é vista como deveria ser. Veja o quanto se debate com erros a questão da refinaria aqui no Maranhão. Acham que aquilo foi um ato somente politico. Sabe o que é isso? Desconhecem por completo o que é Logística e mercado internacional, o que uma excelente Logística influencia na diminuição do preço do produto e ele se torna competitivo no mercado. Aqui estão debatendo as politiquices e esquecendo os pólos que a ferrovia Norte/Sul fincará, cujos dominadores estão sendo pessoas de outros estados. Já escrevi isso aqui. O único prefeito que soube empreender e vender a Norte/Sul foi o Deoclides Macedo de Porto Franco, pois soube atrair investimentos privados para o seu municipio e gerando emprego e renda. Antonio, o Porto do Itaqui será uma potência, visto que geograficamente ele é o mais bem localizado, pois está próximo da europa, USA e agora com alargamento do canal do Panamá da Asia e os maranhenses não conseguem olhar esse futuro próximo. Antonio, trabalhei na rede sarah de hospitais por 13 anos, mais em Brasília, desde da época da Fundação das Pioneiras Sociais. Campos da Paz sempre foi um homem comprometido com a coisa pública, mas sua visão sempre esteve voltada para a atividade fim. Com o passar dos tempos, após mostrarmos que não conseguiamos dar o suporte necessário a atividade fim, Campos da Paz viu que a atividade meio estava mil anos atrasada da atividade fim e que precisa de um choque mais que de gestão para se equiparar a atividade fim e assim poder da o suporte necessário. Hoje está aí a rede sarah como exemplo de como se deve gerir os recursos públicos. Estou cansado, amigo!!!

  3. PAULO MATOS disse:

    Amigo,

    A gestão da Educação Continua pecando, as pessoas responsáveis por essa depedração do patrimônio público continuam lá, como se pode acreditar em mundanças? que choque de gestão é essa que não encaminha nada? tudo continua como antes, estático, sem movimento, demisões acontecendo, incluíve de pessoas que contribuíram e conhece a Rede e que votaram em edvialdo, jeito intelectual do PC do B administrar. NADA ALÍ VAI DAR CERTO, escreva o que estou lhe dizendo. Em 120 dias veremos o resultado…

    • Caio Hostilio disse:

      Administrar é algo para quem conhece… É preciso saber tanto da atividade fim quanto da atividade meio, pois é essa atividade que dá suporte para que a atividade fim funcione dentro das prerrogativas exigidas.

  4. Julius disse:

    One of the most dangerous plcaes I’ve visited is the USA. We tend to think of dangerous plcaes as being third world or developing countries. In fact I’ve felt safer in some African or Asian countries than I have in New York City. Maybe it’s just our perceptions that need to change.

  5. Luna Wireman disse:

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