Quando será que o brasileiro vai deixar de ser otário? Já caíram na vassoura no Jânio, no caçador de marajás de Collor e até numa inesquecívelem Belo Horizonte, cujo candidato prometeu acabar com todas as subidas e deixar só as descidas!!!

Não existe mágica e nem conto de fadas nesse jogo politiqueiro canalha em que se transformaram as disputas pelo poder pelo Brasil afora.

Disse aqui nesse blog, por diversas vezes, que nenhum candidato tinha programa de governo, sequer um caminho a ser seguido.

Falei que o prefeito Holanda Junior foi eleito por ser carismático, mas se o eleitor prestasse a atenção em seus programas eleitorais viria claramente que só existia um slogan “Mudança e Novo”, mas que diabo de mudança é essa? Não foi mostrado por não havia mudança nenhuma a ser mostrada. E que novo é esse? Outro engodo. Novo nesse sentido seria uma nova estrutura de gestão, aquela que revolucionasse São Luís.

Mudar as práticas políticas do toma lá dá cá no Brasil tem que começar de cima pra baixo, ou seja, primeiro da esfera federal.

Todo cargo de confiança exercido em Brasília é por conchavo político ou a pedido dos partidos aliados. Não é assim, Flávio Dino? Então, como falar em mudança se faz parte das práticas já efetuada por Pero Vaz de Caminha, que em sua carta ao Rei de Portugal pede um emprego a seu sobrinho.

Aí fala do novo. Mas que novo mais esquisito é esse, em que montaram o corpo e deixaram sem cabeça? Como gerir algo sem planejamento e gestão? Ah!!! Então o novo alardeado é excluir da administração o planejamento, transformar a organização numa balburdia e fazer do controle o centro das atenções?

Como São Luís será a pioneira nesse experimento do “Novo”, espero que as cobaias – mais de 1 milhão de habitantes – não sofram tanto nesse grande laboratório.

  Publicado em: Governo