Por isso prefiro ser imoral a ser falso moralista…

Publicado em   04/dez/2012
por  Caio Hostilio

O que aconteceu com Demóstenes Torres e o Cachoeira? Nada!!! Demóstenes anda pintando de moralista no Ministério Público de Goiás e seu comparsa, Carlinhos Cachoeira, já foi solto, inventou uma doença, os goianos ainda ficaram com muita pena dele e os seus negócios estão crescendo cada vez mais.

Afinal, o que aconteceu com o “comunista” Orlando Silva? Esse camarada saqueou o Ministério do Esporte, através de ONGs, juntamente com seus companheiros de PCdoB. Entrou o tal Aldo Ribeiro e parece que as presepadas continuam.

E o pesadão do Lupi? Esse meteu a mão no jarro e ainda mandando no PDT.

De repete aparece uma quadrilha!!! O ex-advogado-geral adjunto José Weber de Holanda, o ex-diretor da Agência Nacional de Águas (ANA) Paulo Vieira, o irmão dele e diretor afastado da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) Rubens Vieira, e a ex-chefe de gabinete do escritório da Presidência da Repúblicaem São Paulo RosemaryNoronha. Essa quadrilha foi descoberta pela Operação Porto Seguro da Polícia Federal. Os irmãos Vieira chegaram a ser presos, mas já estão soltos.

Poxa!!! Pensei outra vez “Tem receita pronta para acabar com a corrupção?”, um texto que escrevi no dia 15 de agosto de 2011 e cheguei à conclusão que não existe.

Vamos ao texto:

Não tem e nem terá, visto que desde que o homem passou a habitar a terra esse mal passou a fazer parte do cotidiano lldo ser humanoem sociedade. Fazparte da personalidade do homem, porém pode-se diminuir em muito esse mal que assola o Brasil em todos os seguimentos sociais.

Existem três tipos de corrupção: a institucional, a cultural e a moral. Contra esta, não há solução. Se você não vê problema em pequenos gestos ilícitos, como molhar a mão de um guarda, não é o Estado que vai convencê-lo do contrário.

É certo afirmar que “deuses” comandam o mundo da corrupção. A burocracia (dificulta o acesso aos serviços públicos e abre brechas para os “jeitinhos”) e a impunidade (os corruptos raramente são punidos – o que gera mais corrupção).

Exatamente porque há um fator moral – e portanto pessoal – que possibilita a corrupção, é impossível extingui-la da política. Mas dá para diminuir o problema. 3 fatores formam a base de sustentação de uma política honesta: educação (leva tempo, mas garante resultados duradouros), participação popular e Estado atuante.

A corrupção começa antes de o candidato se eleger. Campanhas realizadas com dinheiro sonegado – o tal caixa 2 – alimentam a sujeira. O candidato recebe uma grana preta de um empresário e, depois de eleito, paga em favores. É o famoso rabo preso.

Várias medidas podem inibir o uso de caixa 2. Limitar os gastos dos candidatos e usar financiamento público de campanhas, por exemplo. O problema é que elas não resolvem o problema: o dinheiro sujo sempre encontra um jeito de aparecer.

O poder público é obrigado a abrir licitações para compra de materiais e contratação de serviços. O problema é que elas se tornaram foco de corrupção: empresários são favorecidos nos processos de licitação, em troca de propina. O resultado é o superfaturamento: nós acabamos pagando muito por produtos ou serviços que custam bem menos.

Quando a sociedade toda pode acompanhar as compras do poder público, o risco de fraude é menor. Um jeito de garantir essa transparência é instituir licitações eletrônicas, em que qualquer empresa pode concorrer via internet . Tudo às claras.

Político preso é artigo raríssimo no Brasil. A imunidade parlamentar e as diversas possibilidades de recursos permitem que mesmo os corruptos escapem das punições.

A impunidade se acaba com agilização do judiciário. Os próprios juízes deveriam ser eleitos por mérito e notório saber jurídico e não por indicação de qualquer presidente. Em seguida, prender, de fato, corrupto e corruptor.

Simplificar as leis brasileiras e torná-las intelectíveis e não interpretativas, como acontece hoje… Deveria haver uma reforma política, efetiva, eliminando-se as facilidades que existem hoje… onde qualquer um pode se inscrever, basta não ter sido descoberto. Em seguida a própria sociedade deveria entender que grande parte da culpa pelo que acontece hoje lhe pertence por causa da sua passividade, do seu conformismo e do “deixa para lá…

Extinção do que possa ser usado como moeda política como: Cargos, comissionados, Cargos em empresas estatais, Processos sobre a conduta parlamentar deveriam ser julgados pelo supremo para garantir a isenção, Dirigentes com mais de um certo número de processos seriam afastados temporariamente até os processos serem julgados, fim do sigilo bancário para quem exercer cargo público eletivo. (assim como na Finlândia), detalhamento de todo o dinheiro público gasto com acesso fácil, público e legível a leigos, Quem fosse condenado por corrupção e outros crimes contra o patrimônio público não poderia exercer nenhum cargo eletivo por 20 anos.

A corrupção tem como combustível a impunidade, coisa que os corruptos não deixaram acabar…

  Publicado em: Governo

5 comentários para Por isso prefiro ser imoral a ser falso moralista…

  1. Chico Morais disse:

    Podemos dialogar também sobre os milhões que vieram para combater a poluicão nas praias de SLZ e cadê o dinheiro ???. Teu patrão banhou até na água cheia de merda com as netas para dizer que estava tudo bem. Porque ele não banhou na praia do olho d’água e de quebra vc com seu minusculo biquini….

  2. Barbara Malheiros disse:

    Sei que não poderíamos cobrar da presidente em uma solenidade, mas a BR-135 nada, o aeroporto não foi concluído, gostaria que a Presidente da República, eu vou chamar nossa mãe maior, reconheça que seus filhos estão sofrendo, que seus filhos estão morrendo em uma estrada infame, que o seu aeroporto está sem segurança, que no seu aeroporto o atendimento é péssimo

  3. Luis Antonio Lima disse:

    meu caro Caio, me responda com sinceridade que a presidenta dilma fez para ganhar tal honraria? o aeroporto feito a toque de caixa já anuncia nova reforma, a rodovia da morte está paralisada e de quebra vetou os royalties do petróleo que poderia ajudar os municípios e detalhe pela nova norma, se realmente houver petróleo na bacia maranhense, terá que ser dividido com os demais entes da federação. E a solenidade, só deu a governadora, roseana pagou mico (garfe), chamou vereador antes dos deputados e depois de já ter dito deputados estaduais repetiu de novo, voz tremula, errou no percentual dos manguezais em referência ao Brasil e ao maranhão (é só ver na tv BR), sem conseguir coadunar a retorica do discurso, terminou sem que fosse percebido, em compensação a homenageada deu show de bola falou no improviso de forma organizada e plausível. nada contra roseana, mais não se admite que um governante erre tanto em uma cerimônia tão simples, que qualquer criança do primário faria melhor. só espero que não diga que é perseguição da oposição.

  4. josafá bonfim disse:

    Analistas, os independentes, claro… chiam, reclamam da infrutifera visita da presidente a São Luis. Pergunta-se: qual governante da nação priorizará um Estado, que apesar de todas as mazelas, a postura, tanto dos governantes quanto da sociedade organizada, denota estar tudo bem, tudo em ordem? Ninguem reivindica, não reclama de nada, nem pode, ao oposto; derramam-se felicitações e tietagens. Ademais, em pleitos a grande massa é costumeira ir cegamente, aos cordões, sacramentar o voto a favor do grupo mandatário ou à sua indicação. A propria visitante e seu antecessor no planalto, se empanturraram com os votos dessa gente, sem lhe dispensar uma proposta palpável, que fosse. Por essa ótica, Dilma logo deduz com que tipo de reduto estar se deparando: que por aqui está tudo bem, tudo em ordem, conforme costuma ouvir dos que dizem nos representar na corte. Comendas aqui, afagos ali, beija mão acolá, pronto… assim fica dado o recado. Sem tempo a perder, cheia de badulaques, zarpa a comitiva para um outro destino onde povo e governo aguardam o empenho e adjutorio do poder central do país, de verdade.
    josafá bonfim

  5. Valdeci disse:

    Como já dizia o Rau Seixas em sua música o CAMBALACHE. Que o mundo vai ser uma porcaria eu já sei em 506 e em 2000 também/ Que sempre ouve ladrões maquiavélicos e safados….

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