Baixar a alíquota do transporte público é um choque de gestão?

Publicado em   28/nov/2012
por  Caio Hostilio

Li que o futuro prefeito Edivaldo Holanda pretende baixar a alíquota do transporte público e, assim, manter ou até diminuir os valores hoje cobradosem São Luís.

Como não tenho certeza da informação, tentei entrar em contato com vários membros do futuro governo apenas para que confirmasse essa notícia e, assim, eu pudesse tecer meus questionamentos. Não conseguir falar com nenhum. Edivaldo Holanda (pai) não quis falar comigo. Márcio Jerry chegou até a atender e desligou automaticamente e Roberto Rocha estava com o telefone desligado.

Mas vamos fazer de conta que essa informação seja verdadeira.

Claro que baixar a alíquota do transporte público ou baixar qualquer outro tipo de tributação é um choque de gestão em benefício da coletividade.

O Brasil é um dos países que mais cobra impostos e esses impostos não são convertidos para a qualidade de vida e o bem-estar do coletivo. O setor de tributação, assim como o de patrimônio, são duas caixas pretas em qualquer gestão pública nesse país.

Mas como ficaria o choque de gestão quanto a tudo isso? Ora bolas!!! As concessões são de responsabilidade da Prefeitura, com isso ela pode liberar até os impostos e em troca exigir das empresas concorrentes que suas frotas sejam de no máximo três anos de uso, que todos os seus veículos sejam emplacadosem São Luíse, ainda, que ajude a prefeitura na recuperação asfaltica das rotas.

Claro que logisticamente e financeiramente seria mais viável para as empresas de ônibus, haja vista que economizariam em manutenção de suas frotas.

Fiz questão em postar a idéia da vereadora Maria Rodrigues de Araújo Mendes (PSB), a Maria do Sindicato, de João Lisboa, haja vista que ele defendeu exatamente algo que corresponde a um choque de gestão, através de uma parceria. E quer que seja formalizada uma parceria entre a Prefeitura de João Lisboa e o grupo Suzano para revitalização de estradas vicinais que foram danificadas pelos ônibus que transportam funcionários do interior do município para o “site” de obras da empresa situada nas margens da “Estrada do Arroz”, na altura do povoado Bacaba, em Imperatriz.

Quanto mais houver parcerias entre o público e o privado, isso visando sempre à liberação de impostos, mas com certeza ganhará em qualidade do serviço e, principalmente, na geração de emprego e renda.

  Publicado em: Governo

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