Para terminar esse meu dia em que os seres humanos homenageiam seus mortos, eu deixo o seguinte texto:

Publicado em   02/nov/2012
por  Caio Hostilio

Não sou apegado muito às coisas criadas pelos homens, ainda mais por saber que milhões e milhões sepultados por esse planeta afora já caíram no esquecimento há centenas e centenas de anos. É natural que o ser humano visite o túmulo até de seu avô, mas dos seus antepassados simplesmente caem no esquecimento. Sou a favor da cremação!!!

Mas diante dos textos que postei hoje, busquei um artigo que postei em 08 de janeiro de 2012 “Prefiro a vida real que uma utopia inocente…”, pois retrata meus pensamentos expressos nos textos que postei hoje.

Vamos ao texto:  

Certa vez ouvi o grande poeta Ferreira Gullar, com toda sua sapiência e lucidez, fazer uma autocrítica, que só poetas, sábios e iluminados ousam fazer. E, nessa época, anunciou ao mundo o seu novo lema: “Não quero ter razão, quero é ser feliz”.

É preciso uma análise profunda das falsas utopias que mobilizam indivíduos e alimentam a intolerância, intentam conservar ou transformar sociedades, produzem guerras e revoluções… Que nunca chegou a lugar algum… Um paradoxo utópico, que na prática foi uma falácia.

Será porque continuam a expressar tais utopias? Ideologias e utopias que não foram feitas para os seres humanos? Essa utopia se exauriu!!!

É preciso viver a realidade… Imagina que o ser humano recém nascido é como uma bolota frágil, constituída como que por um floco de algodão (algo bom, cálido, macio). Logo ao nascer o bebê é submetido a um tratamento particularmente cruel, para quem acaba de sair do universo amniótico, começa a chorar vigorosamente em protesto e já inicia o processo de construção de defesas contra as inevitáveis agressões do meio humano hostil em que penetra, começa a construir suas couraças caracterológicas.

 Com o correr dos anos, aquele pequeno floco de algodão se recobre de arame farpado e vai se protegendo como pode. Em graus variados de sofisticação, encontram-se aqueles que conseguem recobrir ainda suas proteções farpadas com uma fina camada de espuma artificial (o chamado verniz social). Quem se lhes aproxime, percebe a maciez da superfície. Se procuram penetrar um pouco mais fundo em suas personalidades, encontram as pontas do arame farpado e só muito amor humano pode fazer com que se suporte a dor da travessia das farpas protetoras e se alcance o calor, a bondade e a maciez existente no núcleo de todo o ser humano.

Esta visão, exageradamente otimista do que se poderia chamar de “natureza humana”, torna incompreensível a enorme satisfação que a maioria das pessoas encontra em “jogar” umas com as outras, em provar que são mais espertas e capazes de espetar mais fundo e melhor que alguns raros tolos incautos…

Mas será mesmo tão absurdo assim imaginar um mundo em que as pessoas se pautem mais pela busca do que de bom possa haver no homem do que na busca do mal? Haverá no mundo um meio de superar esta ambigüidade, estas manobras e mesmo “táticas de guerra” para conquistar seres humanos a fazer seja o que for por um preço? Será que as pessoas estão todas à venda?

O que não se pode massificar a utopia dos inocentes… Isso não cabe mais… A era dos miquinhos amestrados ficou pra trás… É preciso mostrar a realidade dos fatos, sem mentires, sem falso moralismo… O mundo como ele é de fato, desde que passou a ser habitado por seres humanos…

  Publicado em: Governo

2 comentários para Para terminar esse meu dia em que os seres humanos homenageiam seus mortos, eu deixo o seguinte texto:

  1. Júlio Gondim disse:

    Caro Caio,
    Essa nossa vida aqui, é um aprendizado para evoluirmos espiritualmente. O MUNDO hoje, é constituidos de todos os tipos de espirítos, por isso, esse egoísmo do Ser Humano. Não sei explicar cientificamente mas, esse aqui é só um estágio e, nesse plano nunca haverá uma união entre os homens. Os que evoluirem, não voltaram mais para esse plano (vida).
    Júlio Gondim

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