Chegou à oportunidade de o Eduardo Campos explicar o porquê do seu ministro ter destinado 90% da verba antienchente para Pernambuco!!!

Publicado em   18/set/2012
por  Caio Hostilio

Eduardo Campos estará fazendo “política” em São Luís, então chegou o momento dele explicar aos maranhenses o porquê do Ministro da Integração, Fernando Bezerra Coelho, que foi indicado ao cargo por ele ter destinado 90% da verba antienchente para o Estado Pernambuco, deixando, com isso, os outros estados a ver navios!!! Se isso é modelo de mudança e for novo!!! Ah!!! Perguntar se Fernando Bezerra é candidato às eleições municipais nessas eleições de 2012!!!

Quem não lembra que Pernambuco, estado do ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, foi o principal destino das verbas da União em prevenção e preparação de desastres naturais, como enchentes e desmoronamentos? Em obras novas, iniciadas em 2011, Pernambuco concentrou 90% dos gastos da pasta destinados a esse fim, revela levantamento do jornal O Estado de S. Paulo feito com base em registros do Tesouro Nacional e pela organização não governamental (ONG) Contas Abertas.

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Duas obras que consumiram grande parte dos gastos de 25,5 milhões de reais no estado tiveram as ordens de serviço assinadas pela presidente Dilma Rousseff em viagem ao município de Cupira, no final de agosto. Indicado para o cargo pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos, Bezerra, na época, era pré-candidato para as eleições de 2012. .

As barragens de Panelas 2, em Cupira, e de Gatos, no município de Lagoa dos Gatos, somam 50 milhões de reais em recursos já comprometidos desde maio. O dinheiro deverá ser liberado ao longo das obras.

A concentração de verbas do programa de prevenção e preparação para desastres em Pernambuco foi tão grande que o estado lidera o ranking da liberação de dinheiro da União mesmo quando é considerado o pagamento de contas pendentes deixadas pelo governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Nesse ranking, Pernambuco é seguido pelos estados da Bahia, São Paulo, Santa Catarina e Paraná.

Dos gastos autorizados e pagos em 2011, Pernambuco recebeu 14 vezes mais do que o segundo colocado, o Paraná, onde chuvas fortes provocaram enxurradas e deslizamentos no ano passado. Pernambuco recebeu 25,5 milhões de reais, contra 1,8 milhão de reais liberado para o Paraná, dos 28,4 milhões de reais pagos em obras autorizadas em 2011 para a prevenção de desastres naturais. O restante foi para outros estados.

A construção de reservatórios para conter cheias na região metropolitana de São Paulo, ação que teve 31 milhões de reais de gastos autorizados pelo Orçamento de 2011, não recebeu nenhum tostão, mostra o levantamento.

A Bahia ocupa o segundo lugar na lista de pagamentos feitos em 2011 por conta de contas pendentes deixadas pelo governo Lula, com mais de 10 milhões de reais à frente de São Paulo. O levantamento considerou pagamentos registrados no Siafi, o sistema de acompanhamento de gastos da União até o dia 19 de dezembro.

“Se, nos últimos anos, a prevenção de desastres tinha um sabor de acarajé, agora ganhou ritmo de frevo”, compara o economista Gil Castello Branco, secretário executivo do Contas Abertas. O privilégio da base eleitoral do ministro da Integração é um fenômeno já registrado na gestão de Geddel Vieira Lima, do PMDB.

Quando Pernambuco registrava saldo maior de desabrigados por enchentes (em 2010 cerca de 80.000 pessoas), a Bahia concentrava mais da metade das verbas. O número de vítimas, no entanto, nem chegou perto do total de mortos na região serrana do Rio. 

Explica aí Eduardo Campos!!!

  Publicado em: Governo

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