A queda da Bastilha brasileira… Será se ainda sobra um falso moralista???

Publicado em   30/mar/2012
por  Caio Hostilio

Hei Severo, vou fazer um trocadilho com você!!! Sabe que A revolução Francesa teve como um dos protagonistas o pão? Serevo, fico a imaginar o quando o ser humano é idiota… A Bastilha era uma fortaleza situada em Paris. Os camaradas começaram a construí-la no  ano de 1370, durante o reinado de Carlos V. e foi concluída, doze anos depois, em 1382, para ser transformada em prisão para aqueles que representavam uma ameaça ao poder absolutista dos reis… Eita babaquice!!!

Mas, Severo, Robespierre, Demóstenes Torres e tantos outros falsos moralistas… Acho que já não estão dando conta do samba do crioulo doido!!!

A Revolução Francesa também foi importante para que todos saibamos hoje o que é um brioche, aquele pãozinho jitinho que Maria Antonieta queria dar aos pobres. Também de lá veio a inspiração para Danton, personagem interpretado magistralmente por Gerrard Depadier no cinema quando o cinema ainda existia. Veio também o 18 Brumário de Napoleão Bonaporte, inspiração de uma canção de Lulu Santos da qual gosto muito. Severo!!! Você foi fundo, camarada…

Robespierre, o francês, era conhecido como “O incorruptível” e por tal foi entronado no Poder central no terceiro movimento da tevolução, a chamada Convenção Nacional. O período da convenção ficou marcado pelo ‘Terror’. É na época do Terror (1792-1795) que a família de Luis XVI é toda guilhotinada, Maria Antonieta à frente e sem direito a brioches. Alias o ritmo das guilhotinas no Terror era semelhante ao de uma fábrica do Distrito Industrial, pois Robespierre, por incorruptível, via corrupção em qualquer lugar. E ai meu nego, não titubeava, mandava separar imediatamente a cabeça do corpo corruptível do cidadão. Pois não é que o incorruptível virou  corrupto e teve o pescoço apartado da cabeça!!!

É por me lembrar de Robespierre, Severo, que me antecipo a dizer que sou imoral. O mais impressionante é ver que aqueles politicos brasileiros que querem se passar por vestais, porém quando puxam um fiapo do novelo, ele cai em desgraça, pois se o incorruptível se corrompeu, o que dirá nossos políticos, tão pródigos em malandragens e malemolências? Hoje, vejo tantos anjos caídos, como o ex-presidente da Assembléia Legislativa do Maranhão, deputado Marcelo Tavares, e o senador Demóstenes Torres (DEM/GO), um incisivo tribuno que tem no Ministério Público sua origem profissional, o que explica a facilidade com que acusava os outros. Mas antes de falar no senador goiano, vale rememorar o caso dos partidos que se diziam de esquerda.

Até assumirem o Poder em Brasília esses partidos se vendiam para a população como os vestais da ética, da correção total, partidos que não brincavam alegremente com o dinheiro público e, melhor ainda, não deixavam ninguém brincar também. Não roubavam nem deixavam roubar.

A roda começou a cair em algum momento de 2004, quando um insignificante auxiliar do então todo poderoso ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, foi filmado pegando míseros R$ 3 mil do bicheiro Carlinhos Cachoeira. O nome do cabra, salvo engano, era Waldomiro Diniz. Um ano depois foi a vez do mensalão e ai a casa caiu de vez e hoje sabemos que o PT é um partido comum, com figuras limpas e figuras sujíssimas. É assim que a roda rola em todo lugar, no jornalismo inclusive, na medicina também, na polícia certamente. Mas tarde veio os escândalos no Ministério do Esporte, Trabalho e Integração.

Mas voltemos a Demóstenes Torres, o incorruptível da hora. No mensalão foi um dos mais duros inquisitores e acusadores. Sob o governo Lula chegou-se até a colocá-lo numa lista de possíveis sucessores dado sua atuação firme nos casos envolvendo Renan Calheiros, cuja a amante cobrava-lhe pensão; e José Sarney, pelo conjunto da obra. Torres era candidato natural à Presidência da República se o DEM um dia deixasse a aba do chapéu tucano.

Ao contrário de Renan, Sarney, Collor, ACM, que sempre estiveram com os maus feitores desse país, o povo olha para um lado é para o outro é ver que os verdadeiros quadrilheiros do país eram exatamente os falsos moralistas… E agora? A vaca foi pro brecho!!! Demóstenes Torres acaba de deixar a liderança do DEM no Senado e o novo líder, José Agripino, já fala em expulsá-lo do partido. Triste destino para o Robespierre do cerrado, que envolveu-se com ninguém menos que Carlinhos Cachoeira, a figura que começou a mostrar-nos a verdadeira face dos falsos moralistas da “esquerda”. Cachoeira agora nos mostra a face do senador goiano, que terá de rebolar para segurar o mandato (improvável!). O pior é que ele repete os mesmo argumentos usados pelo PT, Waldomiro Diniz e os mensaleiros que tanto acusou da tribuna do Senado. Vai-se Demóstenes Torres, o nosso incorruptível da hora.

Eita política brasileira, mais engraçado impossível!!! Severo, meu amigo, eu já espera por isso…

  Publicado em: Governo

2 comentários para A queda da Bastilha brasileira… Será se ainda sobra um falso moralista???

  1. Fernando disse:

    Excelente o topico aqui apresentado Caio. Um periodo realmente muito turbulento para os partidos ditos da oposiçao. Cada vez mais, todos eles ficam mais enfraquecidos, com chances cada vez menores de engatarem um candidato deles a seja la o que for. Demostenes virou uma especie de homem bomba no senado. Talvez tenha ele subestimado muito a capacidade dos nossos profissionais (PF e outros Orgaos) em obter todas essas e outras informaçoes tantas informacoes aniquiladoras. O nosso servico de inteligencia é um dos mais capacitados e melhores do mundo. Abraco

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