O que existe de fato no Ministério Público é a revolta do ex-procurador geral Raimundo Nonato de Carvalho, por não ter sido escolhido para comandar o MP. Com isso, travou uma briga intestina naquele órgão, cooptando, como se fosse político, vários daqueles que foram agraciados com suas benesses nos anos em que foi procurador geral. Sem sobra de dúvidas, conseguiu formar um grupo de promotores e procuradores que o protegesse… Todos em sã consciência sabem disso…
Do outro lado, tem o grupo liderado pela atual procuradora geral Fátima Travassos, que tem a minoria e é odiado por ter desmascarado muitas das irregularidades ali cometidas.
A principal delas foi a construção do prédio das Promotorias. Para Raimundo Nonato de Carvalho e seus seguidores a descoberta das irregularidades na estrutura do espeto de pau e as diversas pressões para que tudo fosse maquiado através de uma simples reforma, com o sentido de esconder o mal feito foi um tiro certeiro no pé…
Ali a credibilidade do órgão foi pro espaço e continua no espaço, visto que o próprio continua sem investigar os responsáveis por aquela improbidade administrativa.
Raimundo Nonato sabe que precisa se blindar, pois o CNMP não cruzará os braços, como a promotoria da improbidade sobre o espeto de pau e, com isso, quanto mais ele puder colocar seus generais em pontos estratégicos, ele irá fazer.
Claro que a procuradora Themis Pacheco comandando a Escola Superior da Instituição seria mamão com açúcar para Raimundo Nonato e sua turma… Assim, poderiam manter o controle de várias ações, porém o tiro saiu pela culatra!!!
A Justiça cassou a liminar concedida pelo desembargador Stélio Muniz. Bayma Araújoe votou pela cassação e foi seguindo pelos desembargadores: Raimundo Cutrim, Anildes Cruz, José Joaquim, Lourival Serejo, Jaime Ferreira de Araújo, Raimundo Melo, José Bernardo, Fróz Sobrinho e José Luiz Almeida. Sete votaram com Stélio: Jorge Rachid, Cleonice Freire, Nelma Sarney, Maria dos Remédios Buna, Raimunda Bezerra, Marcelo Carvalho e Raimundo Nonato Souza.
Espera-se que a nova eleição seja democrática e para o bem do Ministério Público, sem politiquices, sem convergências para blindar maus feitos de quem quer que seja… O Ministério Público precisa resgatar sua credibilidade!!!
Publicado em: Governo