Postado por Caio Hostilio em 08/jun/2011 - Sem Comentários
É certo afirmar que política é uma droga que vicia mais que as canábis…
Já muita gente entrar nas drogas e sair. Vi alguns experimentar e não gostar. Mas nunca vi uma pessoa experimentar a política e não se viciar. Como tem uma tendência natural, é óbvio que se vicie na política sempre visando o poder. Essa droga não tem clínica que dê jeito!!!
Na verdade, em algumas personalidades, a conquista de poder pode ser como apanhar uma ‘pedra’, semelhante a uma droga. Mas eventualmente a ‘pedra’ passa e a pessoa precisa de uma nova infusão de poder – ou uma posição mais elevada de poder – para voltar a sentir-se estimulado. Nenhuma pessoa é tão grande que não possa cair.
Segundo informações que chegou ao blog, é com essa intenção que o marido da deputada Valeria Macedo (PDT), Marco Aurélio, quer transferir o título da esposa de Porto Franco para Imperatriz, cujo objetivo é disputar a prefeitura com o prefeito Sebastião Madeira (PSDB).
O problema para Valéria será o seu colega de partido, deputado Carlinhos Amorim, que tem como objetivo apoiar a reeleição de Sebastião Madeira e, assim, se viabilizar para as eleições a Prefeitura de Imperatriz em 2016.
Sabe-se, também, que a deputada Valéria Macedo tem um grande trabalho prestado em Imperatriz, quando ainda exercia sua profissão de enfermeira de nível superior.
O irmão da deputada Valéria Macedo, Deoclides Macedo, prefeito de Porto Franco, tem trabalhos relevantes e pode dar sustentação política a irmã. Só não se sabe até que ponto ele pode topar essa investida política do cunhado e da irmã.
Como o princípio da política é o poder, se torna o vício dos vícios e substância mais natural do que a canábis, tem sido abordado pelos autores mais respeitáveis ao longo dos tempos: “O poder é doce: é uma droga cujo desejo aumenta com o hábito”, escreveu o filósofo Bertrand Russel. Edmund Burke já tinha escrito há 200 anos: “Aqueles que foram intoxicados pelo poder… nunca o poderão abandonar de livre vontade”.
Diante do exposto, fica claro que o prefeito Sebastião Madeira (PSDB) irá minar, através do deputado Carlinhos Amorim, que teve a eleição apoiada pelo tucano, a investida de Valéria Macedo, ou seja, jogando a responsabilidade para o PDT, partido controlado por Carlinhos Amorim em Imperatriz. Só resta saber se a pedetista Valéria aceitará as argumentações.
Postado por Caio Hostilio em 08/jun/2011 - 2 Comentários
A política é inevitavelmente hipócrita e canalha!!! E uma das coisas mais repugnantes são discursos proferidos pelos falsos éticos e moralistas, que na verdade não passam de imorais e antiéticos.
Seria por um surto amnésia ou palhaçada mesmo? Fica por conta do eleitor!!!
Na sessão de hoje, da Assembléia Legislativa, observei o quanto os políticos julgam as pessoas como imbecis e, principalmente, vítimas da subestimação da inteligência.
Então vejamos: os deputados Rubens Junior e Marcelo Tavares, deram para subir na tribuna para cobrar os direitos democráticos da minoria – acho até coerente, se não partissem deles – pois o deputado Marcelo Tavares, no governo do seu tio José Reinaldo, era o secretário de articulação política, com isso comandava de longe o que deveria ser aprovado ou não no Legislativo. Olha que nessa época o vice-presidente da Casa era exatamente o pai do deputado Rubens Junior. Procure nos anais da Casa um requerimento sequer da oposição pedindo informações, convocações, CPI e os escambau aprovado pela Mesa ou pelo Plenário!!!
Veio depois o governo Jackson Lago, cujo ambos aprovavam tudo que a maioria determinava. Eles não votaram favoravelmente a nenhum requerimento, um pedido de informação ou convocação. Apenas para clarear a memória de Marcelo e Rubens Junior, a oposição entrou com mais de 10 requerimentos pedindo informações e a convocação da então secretaria de infraestrutura, Telma Pinheiro, para falar das dispensas de recuperação do Castelão, do Muro de Arrimo do Palácio dos Leões, da Barragem do Itaqui Bacanga e da recuperação da Ponte José Sarney. Nenhum foi aprovado e o presidente era exatamente Marcelo Tavares e Rubens Junior um dos deputados da base governista. Ambos votaram favoravelmente a Lei do Cão, mesmo sabendo que a mesma foi aprovada de afogadilho, coisa completamente antidemocrática.
Agora, na oposição, esbravejam como se não tivessem praticado as mesmas artimanhas que a maioria tem como amparo democrático. Isso é patacoada!!!
O pior político é aquele que não tem caráter, é demagogo e hipócrita, ainda mais quando sabe que já esteve nos dois lados do balcão.
Ainda querem cobrar o que do deputado Jota Pinto e do presidente Arnaldo Melo? Gostaria muito de escutar dos dois essa cobrança da tribuna, pois assim o povo poderia conhecer de fato como funciona o jogo.
O requerimento que pedia urgência de votação sobre os empréstimos consignados terminou favorável ao pedido de Rubens Junior: 16 contra 15. Com a segunda chamada o deputado Jota Pinto já estava no plenário e votou contra a urgência, deixando com isso o placar empatado, tendo que ser desempatado pelo presidente da Casa, deputado Arnaldo Melo, que votou contra o requerimento de Rubens Junior.
O certo é que a maioria sempre vai se sobrepuser a minoria, assim funciona a democracia. Jota Pinto e Arnaldo Melo mostraram que realmente são da base do governo, assim como Marcelo Tavares e Rubens Junior mostravam ser da base governista de Jackson Lago.
O resto é apenas balela de quem quer criar factóides sobre o que são mestres…
Postado por Caio Hostilio em 08/jun/2011 - Sem Comentários
A nomeação da senadora Glesi Hoffmann (PT-PR) para o lugar de Antonio Palocci na Casa Civil tem uma dose de surpresa, mas não chega a ser uma invencionice da presidente Dilma Rousseff.
Mesmo Gleisi ser especializada em analisar o Orçamento Geral da União e ter sido diretora de Itaipu, no governo Lula, falta-lhe manejo político.
Apesar de logo na primeira entrevista Gleisi ter dito que a missão que lhe foi confiada por Dilma é cuidar da gestão, do andamento dos projetos no governo, é impossível dissociar a Casa Civil da articulação política. Como é a última instância para uma demanda chegar à presidente, todos os políticos assediam o ministro de turno. Das nomeações às prioridades orçamentárias, o poder passa pela Casa Civil.
Com a saída de Gleisi Hoffmann para assumir o cargo de ministra-chefe da Casa Civil, quem assume a vaga no Senado pelo Estado do Paraná é o advogado Sérgio de Souza, primeiro suplente, que aumenta a bancada do PMDB no Senado, que já era a maior da Casa, passa a ter 20 senadores com a posse de Sérgio de Souza. A bancada do PT, que era a segunda maior e tinha 15 senadores, cai para 14.
Por outro lado, o PMDB recebeu mal a indicação da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) para substituir Antonio Palocci no comando da Casa Civil. O que irritou peemedebistas que se mantiveram firmes na defesa de Palocci foi o fato de o cargo ter sido entregue exatamente à petista que ‘pediu a cabeça do ministro’.
Dirigentes peemedebistas consideraram ‘surrealista’ que uma petista que esteve na linha de frente do ‘fogo amigo’ contra Palocci ocupe o lugar dele. Maior partido da base aliada e ‘sócio do governo’ na condição de inquilino da Vice-Presidência da República, o PMDB não participou e nem sequer acompanhou as articulações em torno da troca de comando na Casa Civil.
O vice-presidente Michel Temer só foi chamado ao Palácio do Planalto por volta das 17 horas de ontem, quando já estava tudo decidido. Foi comunicado pela presidente Dilma Rousseff de que Gleisi fora a escolhida. Além do comunicado ao vice, a única sinalização enviada ao PMDB foi a de que, ao menos por enquanto, não deverá haver ‘mexida’ na articulação política do governo, além da troca de ministro.
Alguns peemedebistas receberam telefonemas de agradecimento de Palocci pelo apoio prestado, ontem, antes da demissão. Neste cenário, um dirigente da legenda afirma que ‘mostrar ansiedade, agora, seria inabilidade’. Ele aconselha os correligionários a ‘esperarem sua vez’, na expectativa de que o partido venha a ter ‘espaço mais qualificado, mais adiante’.
O certo é que Gleisi vai precisar de muito jogo de cintura para tratar com o PMDB e os demais partidos aliados no Senado.
Postado por Caio Hostilio em 08/jun/2011 - Sem Comentários
Muitos governantes acham que detêm a maioria nos respectivos Legislativos. O certo é que às vezes essa maioria não quer dizer afinidade e comprometimento com os anseios de um grupo.
Os governantes erram muito quando não consideram seus aliados como deveria e requer a política atual, cujo objetivo é de quanto mais poder melhor.
Fernando Collor foi o maior exemplo de não considerar e procurar um excelente relacionamento com os poderes constituídos, principalmente Com o Congresso Nacional, que o tirou do poder sem titubear.
No caso Palocci verificou-se que poucos políticos saíram em defesa. E isso tem uma razão de ser. Nesses seis meses, nem a presidente Dilma Rousseff nem Palocci criaram laços fortes com os congressistas. O ministro de Relações Institucionais, Luiz Sérgio, não é visto pelos parlamentares como o interlocutor.
Para completar, poucos são recebidos nas salas mais poderosas do Planalto. Cristovam Buarque (PDT-DF), por exemplo, pediu uma audiência à presidenta e só conseguiu falar pelo sub do chefe de gabinete…
Como não existe uma relação direta do Senado com o gabinete presidencial, Palocci anda sobrecarregado. Recebe ministros, empresários e sobra pouco tempo para os políticos, que são sentimentalistas demais.
Que isso sirva de exemplo… Um governante e seus auxiliares diretos têm que está sempre em boa sintonia com os poderes constituídos, principalmente o Legislativo, cujo sentimentalismo e os interesses contrariados fazem vários “aliados” entram nas sessões mudos e saírem sem falar, mesmo escutando que o governante e todo seu grupo, incluindo ele mesmo, são corruptos.
Postado por Caio Hostilio em 08/jun/2011 - 2 Comentários
As perdas de recursos sofridas por 172 prefeituras brasileiras em suas cotas do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) levaram os senadores da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) a defender uma mudança nos critérios de distribuição desses recursos. Os prejuízos são decorrentes da redução expressiva de população nos municípios afetados, apontada pelo Censo 2010.
O subsecretário do Tesouro Nacional, Eduardo Coutinho, citou em audiência pública na CAE as maiores perdas: os municípios de Jacareacanga (PA), Faro (PA) e Ribeirão do Largo (BA) tiveram no período de 2009 para 2010 reduções de população, respectivamente, de 66,16%, de 58,23% e de 40,99%.
O presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Eduardo Pereira Nunes, explicou que o problema decorre dos critérios que fixam coeficientes conforme as classes de população. Cada faixa atual é um degrau múltiplo de 3.396.
Nunes observou que qualquer acréscimo populacional inferior a múltiplos de 3.396 não se traduz em recursos adicionais para o município. Entretanto, acrescentou, qualquer alteração populacional, por menor que seja, que implique mudança para faixa inferior, representa redução expressiva de FPM por todo o ano.
O presidente da Confederação Nacional de Municípios, Paulo Ziulkoski, disse que os prejuízos afetam enormemente as administrações municipais, que não conseguem reduzir as despesas na mesma proporção da queda da receitas. Ele observou que as prefeituras não podem deixar de pagar os salários de servidores concursados, que compõem a maior parte dessas despesas.
Uma solução, defendida por Nunes e Ziulkoski, pode estar no Projeto de Lei do Senado 184/10 – Complementar, apresentado no ano passado pelo então senador Tião Viana (PT-AC), com o objetivo de amenizar os efeitos das perdas para os municípios. Na justificação da proposta, Tião Viana citou o exemplo de um município com 10.189 habitantes que, em um ano, perca um único habitante e terá sua cota rebaixada no ano seguinte.
“Em termos de necessidade de recursos públicos, a perda de um habitante nada significa. O volume de serviços públicos do município continua o mesmo, mas há uma perda substancial de receita”, argumenta Tião Viana em sua justificativa.
O presidente da CAE, Delcídio Amaral (PT-MS), apoiou a busca de um critério mais equilibrado para a distribuição do FPM. O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) – autor do requerimento para a audiência pública, junto com o senador Walter Pinheiro (PT-BA) – informou que o projeto está na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), aguardando a designação de relator.
O senador Eduardo Braga (PMDB-AM) sugeriu aos integrantes da CAE que façam gestões junto ao presidente da CCJ, senador Eunício de Oliveira (PMDB-CE), para que ele designe logo o relator da proposta.
O subsecretário do Tesouro disse que projetos que amenizem perdas de receitas dos municípios, como o de Tião Viana, trazem mais previsibilidade financeira às administrações. Mas lembrou que tal procedimento já foi adotado pela Lei Complementar 91/97.
No período em que se aplicou esse critério na distribuição das cotas de FPM, advertiu, houve muitas decisões judiciais contrárias.
As perdas de recursos sofridas por 172 prefeituras brasileiras em suas cotas do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) levaram os senadores da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) a defender uma mudança nos critérios de distribuição desses recursos. Os prejuízos são decorrentes da redução expressiva de população nos municípios afetados, apontada pelo Censo 2010.
O subsecretário do Tesouro Nacional, Eduardo Coutinho, citou em audiência pública na CAE as maiores perdas: os municípios de Jacareacanga (PA), Faro (PA) e Ribeirão do Largo (BA) tiveram no período de 2009 para 2010 reduções de população, respectivamente, de 66,16%, de 58,23% e de 40,99%.
O presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Eduardo Pereira Nunes, explicou que o problema decorre dos critérios que fixam coeficientes conforme as classes de população. Cada faixa atual é um degrau múltiplo de 3.396.
Nunes observou que qualquer acréscimo populacional inferior a múltiplos de 3.396 não se traduz em recursos adicionais para o município. Entretanto, acrescentou, qualquer alteração populacional, por menor que seja, que implique mudança para faixa inferior, representa redução expressiva de FPM por todo o ano.
O presidente da Confederação Nacional de Municípios, Paulo Ziulkoski, disse que os prejuízos afetam enormemente as administrações municipais, que não conseguem reduzir as despesas na mesma proporção da queda da receitas. Ele observou que as prefeituras não podem deixar de pagar os salários de servidores concursados, que compõem a maior parte dessas despesas.
Uma solução, defendida por Nunes e Ziulkoski, pode estar no Projeto de Lei do Senado 184/10 – Complementar, apresentado no ano passado pelo então senador Tião Viana (PT-AC), com o objetivo de amenizar os efeitos das perdas para os municípios. Na justificação da proposta, Tião Viana citou o exemplo de um município com 10.189 habitantes que, em um ano, perca um único habitante e terá sua cota rebaixada no ano seguinte.
“Em termos de necessidade de recursos públicos, a perda de um habitante nada significa. O volume de serviços públicos do município continua o mesmo, mas há uma perda substancial de receita”, argumenta Tião Viana em sua justificativa.
O presidente da CAE, Delcídio Amaral (PT-MS), apoiou a busca de um critério mais equilibrado para a distribuição do FPM. O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) – autor do requerimento para a audiência pública, junto com o senador Walter Pinheiro (PT-BA) – informou que o projeto está na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), aguardando a designação de relator.
O senador Eduardo Braga (PMDB-AM) sugeriu aos integrantes da CAE que façam gestões junto ao presidente da CCJ, senador Eunício de Oliveira (PMDB-CE), para que ele designe logo o relator da proposta.
O subsecretário do Tesouro disse que projetos que amenizem perdas de receitas dos municípios, como o de Tião Viana, trazem mais previsibilidade financeira às administrações. Mas lembrou que tal procedimento já foi adotado pela Lei Complementar 91/97.
No período em que se aplicou esse critério na distribuição das cotas de FPM, advertiu, houve muitas decisões judiciais contrárias.
Postado por Caio Hostilio em 08/jun/2011 - 4 Comentários
O presidente do Supremo Tribunal Federal, Cezar Peluso, compareceu ao Senado nesta terça-feira (7) para defender a aprovação da PEC 15/11, também conhecida como PEC dos Recursos. Ele afirmou que essa proposta de emenda à Constituição combate a “indústria dos recursos” no âmbito da Justiça, a impunidade e a lentidão dos processos judiciais. Isso seria possível, argumenta Peluso, porque ela prevê, “em termos simples”, o fim dos processos após duas decisões judiciais – do juiz de primeiro grau e a do tribunal -, evitando assim que novos recursos provoquem mais adiamentos.
A PEC foi apresentada pelo senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES) em abril, após sugestão do próprio presidente do Supremo. A matéria tramita atualmente na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado (CCJ), onde seu relator é o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), que já declarou ser favorável à proposta. Aloysio Nunes informou que os interessados podem enviar críticas e sugestões ao seu e-mail (aloysionunes.ferreira@senador.gov.br) nos próximos dez dias. E também declarou que pretende entregar seu relatório antes do recesso de julho.
Ao repetir que a proposta combate o uso “perverso” dos recursos, Peluso citou o exemplo do jornalista Pimenta Neves, assassino confesso da também jornalista Sandra Gomide. Apesar de ter sido condenado em 2006 – o crime aconteceu em 2000 -, Pimenta Neves foi preso somente neste ano, após apresentar uma série de recursos. O último foi negado pelo Supremo Tribunal Federal no fim de maio deste ano. Peluso também mencionou o caso das ações expropriatórias, “nas quais as respectivas indenizações muitas vezes são pagas não aos credores originais, mas a seus filhos ou, não raro, a seus netos”.
Peluso lembrou que, devido a uma reforma regimental, o presidente do Supremo pode indeferir liminarmente recursos “inviáveis, sem nenhuma condição de exame”. E ressaltou que, desde que assumiu a presidência dessa corte, em abril do ano passado, ele rejeitou quase 32 mil recursos “absolutamente inviáveis”.
O senador Ricardo Ferraço disse que pretende solicitar mais uma audiência sobre o assunto, tendo como convidados representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). O presidente e diversos membros dessa entidade vêm criticando a PEC dos Recursos. Outro convidado seria o professor Joaquim Falcão, da Fundação Getúlio Vargas do Rio de Janeiro, que participou da pesquisa “Supremo em Números”.
Postado por Caio Hostilio em 08/jun/2011 - Sem Comentários
O sargento licenciado do Exército Fernando Alcântara e o companheiro dele, sargento Laci Araújo, decidiram mover processo contra o programa Superpop, da RedeTV!, por causa de um quadro humorístico veiculado na emissora em 2008. Estopim da discussão sobre a homossexualidade nas Forças Armadas, o casal foi preso após assumir publicamente a relação no programa da apresentadora Luciana Gimenez. Os militares pedem indenização de R$ 500 mil por danos morais.
No quadro, dois atores cujas fisionomias lembram os sargentos são “entrevistados” por uma sósia da jornalista Marília Gabriela. O texto é repleto de trocadilhos envolvendo a atuação militar e a homossexualidade. O esquete foi apresentado uma semana depois da presença dos militares na emissora. A RedeTV! não comentará o processo.
Convenhamos que isso seja uma patacoada, pois a sátira é uma das artes mais antigas e sempre buscou celebridades e novidades para satirizar.
A Justiça que abra os olhos, haja vista que isso vai virar rotina!!!!
Postado por Caio Hostilio em 07/jun/2011 - 118 Comentários
Tal como fez com Zé Dirceu, oposição derruba Palocci da Casa Civil e abre espaço para Gleisi Hoffmann
Mais uma vez a oposição derruba o chefe da Casa Civil do governo do PT na presidência da República. O primeiro foi Zé Dirceu, que vive as margens da política. Agora, foi a vez de Antonio Palocci, que entregou na tarde de hoje carta à presidente Dilma Rousseff solicitando o seu afastamento do cargo, que será ocupado pela senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR). O certo é que a oposição mostrou mais uma vez sua força (mesmo com a minoria), isso usando a democracia.
Governadores resistem à reforma tributária fatiada
A proposta do governo federal de uma reforma tributária fatiada, que comece pela redução e unificação das alíquotas de ICMS interestaduais, encontra forte resistência entre os Estados das regiões Norte e Centro-Oeste, que estiveram reunidos hoje no Ministério da Fazenda com o ministro Guido Mantega. Os governadores desses Estados impuseram condições para que a reforma seja possível. Apesar das frequentes negativas do secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, em rever os contratos das dívidas dos Estados (o que iria de encontro à Lei de Responsabilidade Fiscal), o primeiro ponto exigido pelos governadores é uma revisão nas alíquotas de juros pagos pelos Estados. Além disso, a divisão dos royalties de petróleo, os repasses do Fundo de Participação dos Estados (FPE) e do Fundo Constitucional são exigências para repor a perda de arrecadação que os Estados das regiões teriam. Os governadores ainda pedem uma rediscussão da Lei Kandir e a regulamentação da tributação do comércio eletrônico nos Estados de destino das mercadorias. ‘Do jeito que a proposta está, só ganhariam os Estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. O ministro precisa refazer a proposta’, disse o governador do Mato Grosso do Sul, André Puccinelli.
Emendas ao PNE batem recorde na Câmara
O total de emendas recebidas pela Comissão Especial que analisa o Plano Nacional de Educação (PNE) até esta terça-feira (7) já passam de 2.300. Segundo o Sistema de Informação Legislativo da Câmara dos Deputados, esta é uma marca nunca alcançada por um projeto de lei em análise, comparando-se apenas a Constituinte de 1988. Sobre o recorde atingido, o deputado federal Gastão Vieira (PMDB-MA), presidente da Comissão, afirmou que o grande número de propostas de modificações se dá por não haver consenso entre os protagonistas da Conferencia Nacional de Educação. “Mais uma vez, reforço a necessidade de ouvirmos todos, como defendo desde quando criamos a Comissão Especial. Estamos organizando as emendas de acordo com as metas para contituir a análise que será feita pelo relator”. A maioria das emendas apresentadas pelos parlamentares aborda temas sugeridos pelos movimentos sociais que não foram atendidos pelo Ministério da Educação durante a produção do texto entregue à Câmara, em dezembro de 2010. Entre os temas mais apontados estão o aumento do financiamento da educação de 7% para 10% e a inclusão do pacto federativo de responsabilidade entre União, estados e municípios com os recursos da educação.
Nota da Secretaria de Segurança Pública
A Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP), por meio da Delegacia Geral da Polícia Civil, informa que todas as delegacias estão em funcionamento para efeito de registros de ocorrências policiais. Mesmo com a paralisação dos delegados da Polícia Civil, os distritos policiais continuam suas atividades de atendimento ao cidadão, realizadas pelos agentes e escrivães para registro dos Boletins de Ocorrência (B.O.) No período da noite e durante a madrugada, à população deve procurar os plantões policiais da Reffsa (Central), Vila Embratel, Cidade Operária e Cohatrac. Para registros de ocorrências como perda, extravio ou furto de documentos e/ou pequenos aparelhos eletroeletrônicos, como celulares e notebooks, a SSP também disponibiliza o serviço da Delegacia On line, por meio do endereço eletrônico www.delegaciaonline.ma.gov.br.
FAMEM capacitará presidentes das Juntas de Alistamento Militar dos municípios
A Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (FAMEM) capacitará os gestores dos municipais, através de sua Escola de Gestão, para o alistamento militar em todos os municípios federados. A medida foi tomada pelo presidente da entidade, prefeito Junior Marreca, em cumprimento ao artigo 143 da Constituição Federal, que trata da obrigação do serviço militar. Para a manutenção de um acordo técnico entre FAMEM e a 27ª Circunscrição do Serviço Militar do Maranhão (CSM), o tenente coronel Pedro Moreira da Silva esteve reunido com a representante da Escola de Gestores da Federação, a Tammy Cunha Ramos, nesta terça-feira (7), para acertar o começo das novas aulas de capacitação dos presidentes das juntas de serviços militares dos municípios federados. “A FAMEM, em cumprimento ao acordo firmado com a 27ª circunscrição do Exercito, cederá toda a estrutura de sua Escola de Gestores, para a formação de novos presidentes de Juntas de Serviço Militar, como manda a lei do Serviço Militar, para que os gestores municipais possam executar o alistamento e regularizem a situação dos jovens maranhenses nos municípios mais distantes, que estejam na idade para o alistamento militar, disse Tammy Cunha.
Deputado Dr. Pádua protocola pedido de emancipação dos povoados Cikel das Alvoradas e Serra da Cintia
O deputado estadual, Dr. Pádua (PP), protocolou nesta terça-feira (7), na Assembleia Legislativa, a solicitação de emancipação dos povoados Cikel das Alvoradas, localizado no município de Amarante do Maranhão, e Serra da Cintia, pertencente ao município de Sítio Novo. Acompanhados por representantes de movimentos pró-emancipação de Cikel das Alvoradas e Serra da Cintia, Dr. Pádua assegurou que os povoados reúnem condições políticas e econômicas para se transformarem em município autônomos. O parlamentar progressista afirmou ainda que, uma vez emancipados, Cikel das Alvoradas e Serra da Cintia não demorarão em se transformar em importantes cidades da região do Maranhão do Sul. “Estamos aqui apoiando a solicitação para que o povoado Cikel das Alvoradas seja desmembrado do município de Amarante do Maranhão, assim como o povoado de Serra da Cintia passe seja emancipado de Sítio Novo. Trata-se de dois importantes povoados que possuem condições administrativas e políticas de se transformarem em novos municípios maranhenses. Não tenho dúvida de que, uma vez emancipados, os dois povoados crescerão rapidamente”, disse. “Este protocolo tem um significado muito grande para os moradores do povoado de Cikel das Alvoradas. Há anos lutamos por essa emancipação, que ganhou mais força agora com o apoio ostensivo do nosso deputado Dr. Pádua”, afirmou.
Postado por Caio Hostilio em 07/jun/2011 - 6 Comentários
A ciumeira legislativa demonstrada recentemente na Câmara de São Luis pelos edis que mais ali se esforçam em termos da vassalagem, chegando ao ponto de se rebaixar deixando transparecer uma quase total submissão a quem estiver titular da prefeitura, significa que esta a maioria deles reclamando da forma positiva como está sendo aplicada uma inusitada metodologia com objetivo eleitoreiro, para tanto sendo usados alguns dos próprios vereadores, que na condição de históricos ou recém vassalos, apenas alguns poucos estão sendo mais beneficiados eleitoralmente pelo prefeito, quando este decide atender apenas seus requerimentos, a exemplo do asfaltar por asfaltar do tipo “sonrisal” mais de 50 quilômetros de ruas de algumas Comunidades existentes na gleba Tibiri-Pedrinhas. Uma metodologia estrategicamente eleitoreira, mas que infelizmente não se apercebem desta magistral manobra de um experiente político, os vereadores sanluisenses submissamente contumazes.
A estrutura da citada prefeitura da capital maranhense, historicamente tem sido utilizada como mantenedora da garantia da vassalagem da grande maioria desses nossos vereadores, indubitavelmente passando pela contratação da prestação de serviços geralmente não-técnico, mas com gratificação da função, beneficiando centenas de cabos eleitorais e prepostos destes.
Assim fica difícil a vassalagem legislativa da capital maranhense, sequer ensaiar um Motim, ou uma duvidosa independência alegando o modo como supostamente administra o erário publico, a prefeitura, a exemplo de quando oba promessa da liberação de emendas parlamentares, no apagar das luzes dos holofotes da mídia, os aprovou o aumento absurdo representado pela lei do IPTU/2011.
Assim fica difícil essa mesma vassalagem através de uma Comissão Parlamentar de Inquérito, investigar questionáveis gastos da gestão de ex-prefeitos; investigar sobre quem mais lucra pela concessão dos incompletos licenciamentos ambientais; ou quem lucra com o péssimo desserviço da energia elétrica, da água potável/esgoto, da telefonia móvel, da bagunça fundiária, da educação infantil e fundamental, do transito e transporte coletivo, dentre outros.
Desse modo quer essa vassalagem legislativa se manter em 2012 na condição de profissionais vereadores, para em comum festejar de maneira sempre submissa, a continuação da mesmice administrativa de uma promissora cidade atrasada em 400 anos. Até mesmo porque não constam no Orçamento Geral da capital maranhense, Recursos suficientes para garantir um Plano de Metas com suporte orçamentário para desenvolver nos próximos vinte anos, a infra-estruturas de que de fato há décadas necessita esta quatrocentona cidade, sua população residente e visitante. (Movimento Democrata Livre de São Luis e outros)