Começo a me animar com a luta por uma educação de qualidade, cujo pilar está pautado num bom currículo, na avaliação e na formação continuada do professor.
A importância de disciplinas essências na formação cognitiva foram todas retiradas do currículo escolar, agora vejo uma luz surgir no fim do túnel.
Os alunos do ensino básico poderão ter uma nova disciplina no próximo ano: os direitos humanos, em busca de uma escola livre de preconceitos, violência, abuso sexual e intimidação. As diretrizes nesse sentido estão sendo elaboradas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), conforme anunciou nesta quinta-feira (9) o representante do colegiado, Raimundo Feitosa, em audiência pública na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH).
– Hoje e amanhã, o conselho está realizando uma reunião técnica, com vários especialistas do Brasil, para que nós foquemos melhor e discutamos melhor a elaboração de conceitos, a elaboração de políticas, de caminhos que sejam capazes de trazer para nós uma diretriz em educação de direitos humanos que seja, de fato, consensuada, porque se trata de uma matéria extremamente sensível, extremamente complexa – disse Feitosa, anunciando também a realização de audiências públicas para debater o tema no país todo.
A intenção de incluir os direitos humanos no currículo do ensino básico foi anunciada no ano passado pelo então ministro da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência (SDH), Paulo Vannuchi.
O assunto é objeto de pesquisa em 5.565 secretarias municipais de educação, realizada por uma organização não governamental, a Gajop, a pedido da SDH. Iniciado em fevereiro, esse levantamento deverá ser concluído em setembro.
Em minha opinião, a sociologia e a filosofia devem entrar no currículo escolar a partir do ensino fundamental maior (5ª a 8ª série), pois são alunos dessa faixa etária que precisam entrar no mundo do pensamento e, assim, conseguir mensurar os verdadeiros conceitos de viver em sociedade. A importância dessas disciplinas e a de formar cidadãos críticos e questionadores daquilo que pode melhorar as demandas das desigualdades existentes no Brasil e debater a situação dos excluídos.
Devemos sair urgentemente da linha tecnicista, pois não cabem mais aulas expositivas e não dialogadas, currículos ultrapassados e avaliações que a resposta é a do professor.
Basta!!!
Publicado em: Governo
Senhor Caio,
Este senhor Raimundo Feitosa que você menciona no post acima, trata-se do conceituado e competente Professor Raimundo Moacir Mendes Feitosa, professor universitário da UFMA, ex-Secretário Municipal de Educação daqui de São Luis e o melhor gestor público que já passou por aquela secretaria. Como vê, quem chega ao Conselho Nacional de Educação é porque entende de Educação. Enquanto isso aqui em São Luis, uma nutricionista comanda a SEMED. São Luis está mesmo um Caostelo!!!
O Maranhão precisa aprender dar valor nos seus intelectuais. Como Prof. Ramiro Azevedo, um dos melhores linguistas brasileiro, Roberto Mauro, o maior doutor em extensão universitária do mundo, ele é o cara mais lindo em todas as universidades mundiais quando o assunto é extensão. Como podemos ver o Maranhão ainda precisa mudar muito.