Os novos políticos maranhenses também seguirão o discurso surrado de Terra Arrasada?

Publicado em   16/maio/2011
por  Caio Hostilio

Pode-se afirmar que o homem é, por natureza, um ser livre. No Maranhão tenho minhas dúvidas, principalmente na política. O político maranhense já surge com um dono, que decide seus passos e suas decisões. Vi isso na disputa pela Presidência da Assembléia Legislativa. Contudo, sou otimista com vários desses novos políticos, que podem de fato mudar essa política maléfica de terra arrasada apenas pelo alcance do poder. Em minha opinião, os que podem mudar esse método idiota e imbecil, pois a era atual está pautada na luta de todos em prol dos objetivos para o bem comum de todos e deixando as querelas políticas para os momentos pontuais e não generalizados, são os seguintes jovens: Luciano Leitoa, Alexandre Almeida, Roberto Costa, Eduardo Braide, Gil Cutrim, Victor Mendes e Edivaldo Holanda Júnior.

Tem novatos, como o Rubens Junior, que já entrou nesse ritmo de terra arrasada e a torcida para que tudo dê errado, principalmente o maior número de derrocadas e a diminuição de recursos será sempre bem vindo. Isso não quer dizer que ele não possa mudar, porém será necessário seu afastamento de politiqueiros que regem seus intentos exatamente no discurso demagógico, na hipocrisia politiqueira e, principalmente na torcida para que males aconteçam no Maranhão, isso sem pensar no futuro do Estado e de sua gente.   

Deste modo, ele precisa conquistar a sua independência política, imbuir-se de valores éticos e morais e, ainda, conhecer as normas que regulam a verdadeira política, ou seja, criticar o que de fato está errado, mas dando alternativas e sugestões; apoiar aquilo que é viável para o crescimento do Estado e de seu povo; estimular reuniões de toda a bancada para que possa brigar por mais recursos para o Maranhão. Isso é fazer política em sua essência.

Espero que os citados acima evitem a lesão ás suas liberdades, direitos e garantias. A independência política e valores éticos e morais, é o que a política maranhense precisa urgentemente, caso contrário o Maranhão continuará crescendo economicamente, graças aos investimentos e ao agronegócio que vem prosperando, enquanto que o político regredindo cada vez mais e não lutando por recursos que possam melhorar de fato os parâmetros que servem como base para os índices de melhoramento social, de saúde e educação. Esse papel é de responsabilidade do governador (a), dos 217 prefeitos, dos senadores, dos deputados federais, dos deputados estaduais e das centenas vereadores, que se realmente quisessem melhorar esses índices, se uniria em busca de recursos que realmente mudassem essa realidade e deixassem suas picuinhas eleitoreiras e pelo jogo do poder em momentos pontuais.  

Por causa da obediência aos gananciosos e maquiavélicos politiqueiros desse Maranhão, esses novatos ainda não usufruem totalmente de suas liberdades. Em síntese, pode concluir que esses males constituem como o principal impedimento para esses novatos assumam de fato suas liberdades.

A liberdade é, aqui, entendida como um valor inerente e, sobretudo, inalienável. Trata-se da combinação e interação do surgimento de novas lideranças com a cabeça mais aberta para o pragmatismo e o objetivismo que a política atual exige.

  Publicado em: Governo

2 comentários para Os novos políticos maranhenses também seguirão o discurso surrado de Terra Arrasada?

  1. Profa. Marta Penha disse:

    Professor Caio há mais de vinte anos trabalho na Assembléia. Destes vi dois deputados bons de tribuna: Celso Coutinho e César Pires. Este último, quase uma unanimidade e vc não o coloca entre os bons. Tens algo contra ele ou é por que ele tá calado como se esperasse o tempo passar.

    • admin disse:

      Simplesmente porque César Pires não é mais novo e sim um coroa com meu. Sei de seu potencial, mas não há tempo dele tentar reverter esse quadro politiqueiro do Maranhão.

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