Será que valeu à pena para o PSDB trocar sua liberdade ideológica por uma posição pífia da vice-governança do estado?

Simplesmente, essa decisão levou o PSDB maranhense ao ostracismo, seja político ou mesmo como uma agremiação de pessoas que lutam pela liberdade ideológica.

O vice-governador Carlos Brandão se tornou uma rainha da Inglaterra, vivendo de aparência e sem poder de decisão alguma, aceitando apenas as decisões e orientações políticas do governador Flávio Dino.

Outro que se resumiu a um mero coadjuvante político foi o deputado estadual Neto Evangelista, cujas aparições são em restaurantes populares.

João Castelo luta por uma salvação partidária ao apoiar Eliziane Gama na corrida pela Prefeitura de São Luís, sendo que esse apoio trás transtornos sérios a deputada federal.

Flávio Dino conseguiu trazer o PSDB debaixo do braço, deixando a legenda numa situação de pequenez.

O PSDB maranhense se calou diante do impeachment da presidente Dilma, isso por imposição de Flávio Dino.

Isso traduz o que pensa o eleitor sobre os partidos políticos brasileiros, que trocam suas ideologias por cargos de pequena proporção.

Aí está os porquês de os  cidadãos não se sentirem representados pelas agremiações partidárias e por seus representantes eleitos, que se deslegitimaram como caixa de ressonância dos anseios da sociedade; de sua vontade política.

Por isso, surgem questionamentos a respeito da importância dos partidos políticos para a sociedade nos dias de hoje frente à constatação da falta de identificação partidária(as bandeiras partidárias; estatuto; programa de governo; prioridades administrativas etc).

Que o PDT, o PSB e outras agremiações partidárias, como o PMDB, não se agachem tanto diante do falso apoio de Flávio Dino e, com isso, deixem de cair nessa armadilha montada pelo governador Flávio Dino.

  Publicado em: Governo