Aliado de Cunha, mas ligado ao governador Flávio Dino (PCdoB-MA) e contrário ao impeachment de Dilma Rousseff, Waldir Maranhão é visto por deputados como um político frágil política e administrativamente. Além disso é um dos investigados na Operação Lava Jato.
Se agir alinhado com Cunha em sua interinidade será alvo de todos aqueles que hoje pedem a saída do peemedebista. Se fizer o contrário, será alvo da grande base de políticos alinhados ao até a madrugada desta quinta presidente da Câmara.
Por outro lado, Waldir Maranhão encerrou a sessão de hoje (05) sob protestos de deputados anti-Cunha, que promoveram uma sessão informal, com microfones desligados.
Deputados sugeriram a Cunha que ele renunciasse ao cargo de presidente e, assim, abriria uma nova eleição, isso em até cinco sessões, pois assim emplacariam um aliado.
Já surgiram nomes, tais como: Jovair Arantes (PTB-GO), André Moura (PSC-SE), Hugo Motta (PMDB-PB) e Rogério Rosso (PSD-DF).
O STF já decidiu pelo afastamento de Eduardo Cunha tanto do mandato de deputado quanto de presidente da Câmara dos Deputados e diante disso, o peemedebista afirmou que não renunciará ao cargo de presidente da Câmara. “Não renunciarei”, afirmou Eduardo Cunha.
Se, de fato, não abrir mão do cargo, Cunha travará a deflagração de um processo sucessório para o comando da Câmara. Nesse caso, a instituição teria de ser presidida pelo atual vice-presidente da Casa, o deputado Waldir Maranhão, salvo se houver algum acordo ou a própria renúncia do vice permitindo uma nova eleição.
Publicado em: Governo