Sem recursos, prefeito devolve hospital de 20 leitos ao Governo do Estado. Caso o governo Flávio Dino tivesse realmente a mínima preocupação com o bem-estar da coletividade, principalmente no que tange o serviço de saúde pública prestado ao coletivo, respeitaria a parceira firmada e não titubearia em mantê-la, visto que R$ 100 mil por mês não reflete em nada, nadica de nada, no orçamento mensal no Estado!!!

Por Gil Carvalho

Davinópolis – O hospital de 20 leitos construído pelo Governo do Maranhão, em parceria com o Ministério da Saúde, permanece fechado desde dezembro do ano passado devido à falta de recursos financeiros para mantê-lo em pleno funcionamento em Davinópolis. Sem recursos, o prefeito Ivanildo Paiva Barbosa (PRB) decidiu fechá-lo até que o Estado resolvesse repassar mensalmente à importância de R$ 100 mil, de acordo com o termo de adesão, como incentivo à gestão de média complexidade hospitalar.

A unidade, que possui equipamentos modernos, deveria prestar atendimento 24 horas à comunidade davinopolense, além de realizar procedimentos ambulatoriais de urgência e emergência, dispondo de infraestrutura com consultórios médicos, classificação de riscos, exames de patologia clínica, raios-x, eletrocardiograma, sala de estabilização, nebulização e centro de parto.

“Fui obrigado a tomar essa decisão, gostaríamos que o hospital continuasse aberto com atendimento médico 24 horas, sem a necessidade de recorrer a Imperatriz, porém o governo do Estado deixou ainda na gestão passada de repassar os recursos para mantê-lo aberto”, explicou ele, que tentou por diversas vezes na gestão do governo Flávio Dino solucionar o impasse para que o hospital voltasse a funcionar em Davinópolis.

Ele garante que foram infrutíferas as tentativas de negociações entre o Município e o Estado para a reabertura do Hospital Municipal Ivanildo Júnior, restando apenas notificar o governador Flávio Dino para devolução do estabelecimento de saúde. “O hospital se encontra fechado, porém completamente equipado e mobiliado, necessitando de cuidados permanentes para que se evite a sua deterioração”, justificou.

O prefeito diz ainda que o “o município de Davinópolis não possui recursos próprios para mantê-lo funcionando, e nem recebe transferências constitucionais por não possuir unidade hospitalar acima de 50 leitos”. “Os atendimentos de média e alta complexidade estão dentro da PPI (Programação Pactuada Integrada), referenciados para o município de Imperatriz, que é macrorregional para esses procedimentos, ficando o município de Davinópolis responsável tão somente pelos atendimentos da Atenção Básica”, finalizou.

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