Esse é o assunto a ser esmiuçado no debate entre os candidatos!!! Como resolver o imbróglio do IDH maranhense…

Publicado em   01/ago/2014
por  Caio Hostilio

PAM Rural acolherá 37% dos maranhenses na gestão de Lobão Filho… Não se pode debater o IDH do Maranhão no senso comum e, principalmente, na politicalha, haja vista que o Maranhão tem parte de sua população localizada numa zona atípica dos outros estados da federal brasileira, ou seja, os milhares de povoados, coisa que não vemos até em estados circunvizinhos, tais como: o Piauí e o Ceará. Para observar essa diferenciação, basta que se viaje daqui de São Luís para Fortaleza, indo pela estrada que passa por Itapecuru, Chapadinha, São Bernardo… Veremos diversos povoados ao longo do território maranhense, mas não veremos nenhum nos territórios do Piauí e do Ceará… Simplesmente são disertos!!! A concentração existe somente nas sedes nos municípios. Por outro lado, alguém já debateu como levar educação, saúde e infraestrutura adequada para esses milhares de povoados? Alguém sabe dizer quantos povoados desapareceram e quantos surgiram nos últimos dois anos? Portanto, não se podem misturar PIB com IDH, visto que o Maranhão tem uma concentração populacional atípica, cujo debate se faz necessário para que se encontre ajustes adequado para suprir as necessidades dessa gente… Parabéns ao candidato Lobão Filho por ter dado o pontapé!!! Cadê os programas de governo para essa circunstância maranhense?

lobao-filho-450x338-1Segundo censo do IBGE/2010, o Maranhão é o estado mais rural do país, com 36,9% da população vivendo na zona rural. Para atender às demandas dessa parcela da população, o candidato ao governo do Estado, Lobão Filho (PMDB), desenvolveu o PAM Rural, plano acessório do Programa de Aceleração do Maranhão – PAM, que visa a atender as necessidades emergenciais do estado no período de quatro anos.

O PAM Rural contempla cinco programas voltados para o homem do campo. O programa “Alimentar”, por exemplo, deverá capacitar agricultores familiares, piscicultores e pescadores artesanais para que estes se tornem fornecedores de alimentos para a merenda escolar, rede hospitalar e restaurantes populares do estado, ampliando assim sua de renda.

Em 2013, a Organização das Nações Unidas – ONU apontou que a agricultura familiar é uma das principais atividades geradoras de novas fontes de trabalho na América Latina. No Brasil, a participação desta atividade nos empregos agrícolas é de 77%, com o Maranhão ocupando o sétimo lugar no ranking nacional, em termos de número de estabelecimentos (262.295).

O Programa “Grão Maranhão”, de incentivo à agroindústria e ao agronegócio, sobretudo de soja, milho, arroz e feijão, agregará valor aos nossos produtos e aumentará a participação do Maranhão no mercado nacional e internacional.

Sobre o cultivo de grãos no estado, Lobão Filho, em recente visita à região do Baixo Parnaíba, sublinhou o potencial da região. “Temos uma capacidade produtiva imensa, que precisa ser melhor explorada, melhor desenvolvida. Nós temos uma fronteira agrícola que já está avançando aqui, já temos uma plantação de grãos de grande força e temos que atacar outras culturas também, como a piscicultura”, assinalou.

Outra grande iniciativa dentro do PAM Rural é programa “A Baixada que faz”. Ele prevê a construção da barragem de Cajari, expandindo a produção e geração de emprego e renda na Baixada Maranhense, além de construir pequenas barragens em apoio à agricultura familiar e à pesca e criatórios de peixes.

O programa “Boi sem Febre” contempla ações de prevenção à febre aftosa, para manter nosso rebanho com o certificado internacional de território livre com vacinação e, ainda, aumentar nossa competitividade nos mercados nacional e internacional.

Fortalecendo a parceria entre governo e Embrapa, o programa “Frutas do Maranhão” tem como objetivo estimular a pesquisa, oferecer cursos de capacitação e reciclagem dos pequenos produtores rurais para aumentar a produtividade e dar à nossa fruticultura o selo de qualidade “Frutas do Maranhão”.

A iniciativa visa a eliminar os índices de atraso, redistribuir a riqueza do estado e resgatar a imagem do Maranhão diante do país, como forma de elevar a autoestima dos maranhenses.

“Ao alcançarmos os objetivos do PAM, teremos cumprido nosso papel de resgatar o direito dos cidadãos e dos nossos municípios de participarem do crescimento econômico do estado e conquistarem uma vida melhor e mais feliz”, finalizou Lobão Filho.

  Publicado em: Governo

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