Por diversas vezes chamei a atenção aqui para força do PMDB numa disputa a nível nacional e que todos os presidenciáveis buscariam apoio do maior partido desse país. Os politiqueiros domésticos acham que tudo são flores e que a política funciona de baixo pra cima e não de cima pra baixo. No dia 16 de julho de 2012, publiquei “Eduardo Campos, com seu pragmatismo, quer fortalecer o PSB, mas ainda precisa ter a esperteza do PMDB…”; No dia 19 de setembro de 2013, publiquei “O PMDB é um partido que sabe mexer bem com as peças!!!”; No dia 15 de outubro de 2013, publiquei “Um partido experiente age assim!!!”; No dia 21 de outubro de 2013, publiquei “O PT do Rio seguia o pensamento de Lula: O principal aliado é o PMDB!!!” e no dia 04 de dezembro de 2013, publiquei “Lula pede cautela a presidentes estaduais e PT prioriza a reeleição de Dilma”, mas não prestaram a atenção nos políticos que buscam costurar nos bastidores..
Agora, leiam abaixo como o Aécio Neves vem articulando alianças com o PMDB:.
O senador Aécio Neves, pré-candidato do PSDB à Presidência, passou a adotar uma estratégia de aproximação com o PMDB, em razão da insatisfação do partido com a reforma ministerial da presidente Dilma Rousseff. A cúpula tucana passou a priorizar a negociação de alianças com peemedebistas descontentes.
Aécio tem mantido conversações com o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), que não esconde a mágoa por causa do afastamento do PT da sua base de apoio.
Na Paraíba, o senador tucano Cássio Cunha Lima, vice-presidente do PSDB, retomou conversas com o senador Vital do Rego (PMDB-PB), preterido por Dilma na reforma ministerial. Os dois jantaram ontem em Brasília.
Já o ex-senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) tem sinalizado uma aliança no Ceará com o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira, que deve concorrer ao governo do estado e não esconde a decepção com o PT pelo fato de o partido ter decidido apoiar o grupo do ex-ministro Ciro Gomes, atualmente no PROS. Tasso deve ser candidato ao Senado e negocia compor uma chapa com Eunício Oliveira.
Outra prioridade de Aécio Neves é a Bahia, quarto colégio eleitoral do país. Ele tenta intermediar um acordo entre o ex-deputado Geddel Vieira Lima (PMDB) e o ex-governador Paulo Souto (DEM), para formar uma chapa única de oposição ao PT.
A pretensão de Aécio é ampliar as dissidências peemedebistas nos estados, a ponto de vislumbrar um objetivo mais ousado: obter a neutralidade do PMDB no plano nacional. Hoje, o PMDB participa da chapa de Dilma, com o vice-presidente Michel Temer.
Publicado em: Governo
Os candidatos sabem que é muito importante conseguir o apoio do PMDB. Melhor que isso, o apoio do Cabral no Rio, que leva o partido junto, pode mudar a face das eleições para presidente.