Sei que Vossa Excelência tem a vontade de acertar e fazer uma grande gestão em prol da coletividade de São Luís. Sei que muito das escolhas de seu secretariado não coaduna com suas esperanças em realmente gerir a coisa pública em benefício do bem-estar dos ludovicenses, mas sim tirar proveitos políticos. Por isso, não posso me omitir em questionar e criticar o que não coaduna com os princípios de uma administração pública.
Esse blog sempre elogiará as ações que forem favoráveis a coletividade, como já fez aqui por diversas vezes a respeito de sua gestão, mas também será duro nas críticas que por ventura ocorrerem.
Faço o mesmo com relação ao TJMA, MPMA, TCE, Assembléia Legislativa, Governo Federal e até ao governo Estadual, como chamei a atenção da governadora para que não vete mais o projeto que extingue a cobrança de taxa para uso dos banheiros na Rodoviária.
Este blog não faz publicações no sentido de extorquir ninguém e até desafio qualquer político, empresário e qualquer outro cidadão que já fora extorquido por mim.
O questionamento crítico é uma prerrogativa que deve fazer parte do cotidiano e é dele que podemos esperar a consolidação da democracia.
É foi nesse sentido que lhe chamei a atenção, senhor prefeito, no dia 21 de junho de 2012, através da postagem “Pois não é que alguns incautos ainda querem apontar que a UFMA tem capacidade de gerir o programa de governo de Edivaldo Holanda Junior???”, nessa matéria, eu já chamava a atenção para os problemas que viriam para área de saúde, senhor prefeito. Vamos a ela:
Nesse espaço e no meu facebook o debate foi caloroso e muitos acham que a UFMA é capaz de produzir tal programa de gestão pública mesmo não possuindo o curso de administração pública e os que poderiam trazer algumas idéias em políticas públicas, como o de medicina está completamente fora de contexto em todos os parâmetros de ensino/aprendizagem, além das necessidades que o estado requer, isso com mudanças curriculares e o estimulo a determinadas especializações… Isso é o reflexo da falta da indissociabilidade em ensino, pesquisa e extensão.
Abaixo, segue um artigo que publiquei há alguns meses atrás:
Por que o Hospital Dutra só faz cirurgias de Alta complexidade?
A resposta é simples. Por que são elas as mais rentáveis aos futuros médicos. Cirurgias cardíacas, neurocirúrgicas, transplantes e a famigerada cirurgia de redução de estomago, estão em alta. Por isso, falta especialistas em pediatria, clínica geral, cirurgião de abdômen, principalmente em cirurgias de média complexidade.
A cirurgia de redução de estomago virou uma mina de ganhar dinheiro e até tem especialistas para que a pessoa engorde e possa fazer a cirurgia bariátrica.
Por outro lado, já está mais que confirmado cientificamente que a metade dos obesos que fazem a cirurgia de redução de estômago engorda novamente depois de alguns meses ou anos. Vários fatores contribuem para isso. O principal é a falta de acompanhamento psicológico e nutricional. Se a pessoa tiver compulsão por comida, vai continuar se entupindo de alimentos calóricos mesmo depois da cirurgia, em que o estômago é grampeado e apenas 10% dele fica ativo. Com tão pouco espaço para armazenar comida, é difícil comer dois pedaços de pizza sem sentir desconforto. Mas o indivíduo compulsivo encontra outras formas de burlar a limitação anatômica. Pode bebericar goles de leite condensado.
Outra razão que faz alguém voltar a engordar é cirúrgico. Pelo método mais comum, o “novo” estômago é ligado diretamente ao intestino, onde o alimento passa a ser digerido. Com o tempo, essa junção pode alargar. O paciente sente que o alimento passa com facilidade e começa a comer mais. Há um terceiro fator. Freqüentemente, os médicos instalam um anel de silicone na junção entre o estômago e o intestino. Ele produz um estreitamento que dificulta ainda mais a passagem dos alimentos. Em alguns casos, porém, ocorre uma erosão nessa área. O anel entra no novo estômago ou na alça intestinal. Quando isso acontece, a pessoa começa a sentir ânsia de vômito e mal-estar. O jeito é retirar o anel. Aí o paciente volta a engordar.
O problema não está no estomago, mas sim na cabeça do obeso, por isso já existem especialistas para acompanhar pacientes que reduziram o estomago e universidades mais avançadas já incluíram em seus currículos a disciplina que trata desse acompanhamento, nos seus cursos de medicina. A UFMA tem essa cadeira? Garanto que não!!!
Houve o 14º Congresso Brasileiro de Obesidade e Síndrome Metabólico, sabem quantos profissionais maranhenses estiveram no congresso? Apenas três!!! Daí se tira o porquê do curso de medicina da UFMA não aparecer entre os 55 melhores do país.
Contudo, já existem meios com custos bem menores para redução de estomago. Por meio de uma simples endoscopia, o cirurgião leva um aparelho até o novo estômago. Por sucção, a máquina produz pregas no interior do órgão e as costura com dezenas de minúsculos grampos de plástico. O material é inofensivo. Caso alguns grampos se desprendam com o passar do tempo, eles são eliminados do organismo sem causar problemas. Uma das vantagens do novo método é a rapidez: 20 minutos. Mas a principal é o fato de não produzir cortes. A recuperação é bem mais rápida. No dia seguinte, o paciente pode voltar ao trabalho. Essa inovação busca realizar cirurgias pelos orifícios naturais. Essa é uma tendência mundial para diminuir os custos altíssimos de uma cirurgia convencional. Esse método sem cortes já acontece em cirurgias de apêndice ou vesícula biliar. A UFMA e seu hospital universitários já entraram nessa era moderna e de custos baixos?
É como disse Adib Jatene: “De 1996 para cá foram criadas 101 faculdades de Medicina. Isso é um escândalo!” Para ele, esse problema das escolas médicas há uma série de desinformações e de informações inadequadas. “Em primeiro lugar, não é verdade que temos muitos médicos no País. Precisamos de mais médicos. Por quê? Citamos a proporção de um médico por mil habitantes como sendo da Organização Mundial da Saúde, que no passado já usei, mas esse número nunca existiu. A Organização Mundial da Saúde nunca estabeleceu que o número de médicos deveria ser um para mil habitantes”, disse Jatene.
Diante disso, como ficará o país, principalmente o Maranhão, com a falta de especialistas não rentáveis? Ninguém quer mais ser um Clínico Geral, Pediatra, obstétrico, ginecologista e cirurgião geral!!! Estamos lascados!!!
Publicado em: Governo
Querido Caio já está tudo pronto para a Fundação Josué Montelo mudar de mala e cuia para a SEMUS. Desde o inicio do desfoverno de Edivaldo essa foi a tarefa principal dos chefes na secretaria. Todos os funcionários SP ou Comissionados de salário mínino que foram dispensados desde o inicio do governo “e não foram poucos” não foram repostos, já existe até muitas premessas para futuros empregos na referida Fundação. Todos os contratos que a Fundação pode assumir tipo: Serviços gerias, locação de veículos, Coleta de resíduos, Fornecimento de água e gases e outras que não lembro ao bem pois não anotei na hora. O senhor Natalino Salgado não tem nada de besta junto com o secretário Vinicius…….. pode anotar que logo logo vão anunciar o convênio e ainda vai ser vendido como a solução para todos os problemas.
Pode crer que as coisas irão piorar ainda mais… TEnho pena de Holanda Junior!!!
Sabe o que chateia nisso tudo? É perceber que fomos enganados mais uma vez. Não. Não sou imediadista, mas ainda faltar gaze, seringa nos hospitais; agente de trânsito nas ruas (todos estavam lá quando EHJR chegou, não?), semáforos com problemas, muitos ônibus velhos, caindo aos pedaços pelas vias; crateras nas avenidas principais…Poxa, confiamos no prefeito e esperamos, agora, menos choro e mais trabalho. O que eu vejo é muita mídia no facebbok e tuwitter, mas resultado tangível ainda não vi. Mencionei apenas simples problemas que poderiam ser resolvidos em dias. Não cobro um viaduto, pois sei que demanda mais tempo e mais dinheiro, mas gaze…
Essas áreas dependem do FPM e das verbas adicionais, mas a saúde tem recursos federais, os 15% obrigatórios da Prefeitura e outros, com isso falta mesmo é competência dessa equipe que não foi escolhida por Edivaldo Holanda Junior…