Quando cheguei aqui em São Luís, passei a observar alguns pontos que me intrigavam quanto à gestão pública da capital e nos mais diversos municípios desse Estado.
Dois fatores sempre me deixam perturbados. Por que a saúde pública é tão deficiente, tanto quanto a educação? Como pode isso acontecer se essas duas áreas são praticamente financiadas com verbas federais?
Naquela época ainda trabalhava no Sarah e não tinha muito acesso aos imbróglios políticos e administrativos daqui do Maranhão.
Lembro-me das eleições de 1996 para prefeito de São Luís, cujo candidato Jackson Lago tinha como vice Domingos Dutra, um integrante do PT, partido que fui filiado por vários anos e que sempre votei. Então passei a ir aos comícios e observar o Dr. Jackson Lago falar. Contudo, observei que em sua fala havia distorções quanto ao que prima à responsabilidade das três esferas governamentais.
Em 2000, como coordenador da campanha do candidato do PSB à Prefeitura de São Luís, eu passei a buscar diversas informações quanto ao uso dos recursos do SUS e FUNDEF. Foi quando soube que os recursos de São Luís eram superiores ao de todo Estado e que o mesmo era pleno, além de receber recursos advindos dos demais municípios por atender os pacientes vindos de lá.
Verifiquei vários escoadouros das verbas públicas tanto da saúde quanto da educação, mesmo os gestores se utilizando do mesmo discurso nefasto: “Procissão de Ambulâncias”. Passei a delatar essas falcatruas através de centenas de artigos publicados nos principais jornais dessa cidade.
Depois passei a observar que os gestores públicos maranhenses não cumpriam com suas obrigações junto ao SUS. Os que tinham que oferecer saúde básica não cumpriam, os que tinham que oferecer baixa complexidade também não cumpriam, dos 52 que tinham que cumprir com a média complexidade apenas 12 cumpriam, mesmo todos recebendo os recursos públicos para a Saúde.
O mesmo ocorre na educação, cujos recursos do Fundeb e do FNDE são desviados as claras e o ensino infantil e fundamental são precários. O infantil sequer é oferecido na capital pelo poder público.
Portanto, as cartas e os verdadeiros valores foram colocados na mesa de discussão – coisa que nunca fizeram -, agora fica a cargo do Prefeito Edivaldo Holanda se deve ou não passar o Socorrão II para as mãos do Estado.
Caso eu fosse o prefeito, passaria o Socorrão II e o valor pré-determinado, mas com uma condição: que os pacientes vindos da baixa e média complexidade (interior) sejam todos atendidos no Socorrão II, além de parte dos ludovicenses, deixando o Socorrão I exclusivamente para os ludovicenses.
O bom gestor ou administrador é aquele que sabe barganhar!!!
Publicado em: Governo
[…] Fonte: Caio Hostilio – lnk […]
Que bom se você fizesse uma análise desse tipo também do Governo Estadual, entra governo e sai governo e o estado não sa da LETARGIA, dado os péssimos índices sociais do Estado do Maranhão.
O maradinha, vivo fazendo isso diariamente!!! basta você prestar a atenção… Ler todos os textos onde cobro dos politiqueiros canalhas e safados e fdp cadê os bilhões e bilhões que vem para os 217 gestores municipais desse estado. Mas os escrotos e safatos, indepentendes de lado político, se calam!!! Você sabe sabe onde foi parar esse dinheiro? Esses safados não dizem se esses bilhões e bilhões fossem empregados corretamente se este estado estaria com os péssimos índices? Os fdp se calam!!! Você sabe responder!!! Esses canalhas não dizem que esses gestores são os responsáveis pela educação infantil e pela educação fundamental, e que recebem muitos recursos tanto do Fundeb quanto FNDE. Por que será? Será Por quê? você poderia me responder? O mesmo ocorre na Saúde e ninguem diz nada e você? Os fdp safados não dizem nada porque precisam desses gestores para se elegerem e fazer suas politicalhas e você qual seria o motivo?