SES realiza mutirão de cirurgias ortopédicas e ações de apoio à rede de urgê‏ncia e emergência

Publicado em   26/dez/2012
por  Caio Hostilio

22.12.2012 Mutirao de Ortopedia Foto Nestor Bezerra (1)Pacientes do Hospital Municipal Clementino Moura (Socorrão II) estão sendo operados no Hospital Estadual Tarquínio Lopes Filho (Geral) como parte das ações emergenciais desencadeadas pelo Governo do Estado para normalizar o atendimento na rede de urgência e emergência da capital. O mutirão de cirurgias ortopédicas vai acontecer até a próxima sexta-feira (28) e pretender atender no mínimo 60 pacientes, dos 103 que aguardavam por cirurgias no Socorrão II.

Os outros pacientes que estavam nos corredores do Hospital Municipal Djalma Marques (Socorrão I) foram transferidos para outras unidades de saúde municipais.  O diretor do Hospital Geral, Luis Alfredo Guterres, explicou que toda a equipe ortopédica está mobilizada neste mutirão, que tem como objetivo dar rotatividade ao atendimento no Socorrão II.

 “O secretário Ricardo Murad visitou as instalações do Socorrão II neste final de semana e antecipou o mutirão, previsto inicialmente para começar na quarta-feira, para que o hospital municipal tenha condições de receber novos pacientes”, explicou Luis Alfredo.

A dona-de-casa Selma da Silva Cardoso, proveniente do município de Pindaré Mirim, era uma das pacientes transferidas do Socorrão II para ser operada no Geral. Assim como quase 80% dos casos, ela sofreu acidente com moto e estava há mais de 30 dias esperando pela cirurgia. “Não vejo a hora de voltar para casa e encontrar com os meus cinco filhos. É tudo que peço a Deus neste momento”, falou emocionada.

Vítima de acidente de trânsito ocorrido no dia 10 deste mês no Anel Viário, quando três pessoas morreram atropeladas, Raimunda de Fátima Santos Moraes estava no Socorrão II e foi operada no mutirão de cirurgia ortopédica do Geral. “Estou há 13 dias passando pelos Socorrões I e II para fazer esta cirurgia no braço. Graças a Deus, o Estado está ajudando e agora espero parar de sentir estas dores e viver um pouco mais”, disse ela, antes de entrar no centro cirúrgico.   

Também nesta segunda-feira (24) foi feita a limpeza e desinfecção do Hospital da Criança que, assim como aconteceu no Socorrão I e no Clementino Moura (Socorrão II), recebeu material cirúrgico, medicamentos, material cirúrgico, rouparia e alimentação.  No Socorrão II, macas foram substituídas por camas, que receberam rouparia hospitalar. O mesmo trabalho foi estendido às unidades mistas do Bequimão, Itaqui-Bacanga, São Bernardo e Hospital da Mulher, para onde estão sendo transferidos 108 pacientes clínicos e cirúrgicos que estavam em macas e corredores dos hospitais de urgência e emergência.

  Publicado em: Governo

14 comentários para SES realiza mutirão de cirurgias ortopédicas e ações de apoio à rede de urgê‏ncia e emergência

  1. Magno Amaral disse:

    “O mutirão de cirurgias ortopédicas vai acontecer até a próxima sexta-feira (28) e pretender atender, no mínimo, 60 pacientes dos 103 que aguardavam por cirurgias no Socorrão II.”
    Por que só 60? Por que não todos?
    Governadora Roseana Sarney determine o atendimento de todos. Se necessário prolongue o mutirão.
    O Maranhão tem que dar este exemplo a outros estados brasileiros.
    Atender a todos.
    E realizar novos mutirões em outras áras, como mutirão de exames de próstata, papanicolau, oftalmológicos, dentário, etc.
    Fica a sugestão.

    • Caio Hostilio disse:

      Você conhece bem de cirurgias ortopéticas? Você sabe quais são os casos de todos os pacientes? então procure saber antes de questionar.

  2. Salio Dalan disse:

    ISSO QUE É O TRABALHO DE SEU MITO JOSÉ SARNEY…
    A coluna Painel, na edição desta terça-feira do jornal Folha de São Paulo, informa que “nos últimos meses do que deve ser sua última gestão como presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP) tenta barrar o juiz maranhense Ney Bello na disputa por uma vaga de desembargador no Tribunal Federal da 1ª Região”.
    De acordo com a Folha, Bello determinou investigação sobre o empresário Fernando Sarney, filho do senador José Sarney, e suas empresas em um desdobramento da Operação Faktor. A nomeação para o Tribunal Regional Federal da Primeira Região deve ocorrer no início de 2013.
    Em setembro de 2007, o juiz Ney Bello Filho, titular da 1ª Vara Federal do Maranhão, atendendo a um pedido da Polícia Federal, ordenou à Receita que começasse a vasculhar as empresas de Fernando. Havia indícios de negócios irregulares feitos por elas.
    Ney Bello Filho é filho do ex-secretário da Infraestrutura nos governos José Reinaldo e Jackson Lago, Ney Bello, adversário “histórico” da família Sarney.
    A Receita começou a vasculhar o clã Sarney em setembro de 2007. Num desdobramento da Operação Boi Barrica da Polícia Federal, o juiz Ney Bello Filho (1ª Vara Federal do Maranhão) autorizou uma ampliação das investigações da Operação Boi Barrica (rebatizada de Faktor) – estavam sob auditoria da Receita as empresas da família Sarney, que são geridas por Fernando, filho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).
    Ele determinou a fiscalização sobre Fernando Sarney, a mulher dele, Teresa Murad, e em três empresas da família: Gráfica Escolar, TV Mirante e São Luís Factoring.
    Na ocasião, o secretário do fisco era Jorge Rachid. Um ano depois, em setembro de 2008, o juiz, insatisfeito com o resultado do trabalho dos fiscais, expediu novo ofício à Receita, determinando a ampliação da investigação, sob pena de prisão de dirigentes do órgão. E cobrou pressa à Receita Federal. Juízes despacharam nos inquéritos, mas os investigados não foram acusados formalmente.
    Em outubro, a Receita começou a montar um grupo especial de auditores de fora do Maranhão. Conforme a Folha revelou, 24 pessoas físicas e jurídicas ligadas direta e indiretamente a Sarney estão sob investigação pelo fisco. No inquérito policial, Fernando Sarney foi indiciado, à época, sob a acusação de formação de quadrilha, gestão de instituição financeira irregular, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica.

  3. Barbara Malheiros disse:

    Da ajuda repentina do secretário de Estado da Saúde, Ricardo Murad aos hospitais ‘Socorrões’, do município, é possível tirar as seguintes conclusões:
    Primeiro: o Estado poderia ter ajudado, antes, o município de São Luís, e não apenas a menos de uma semana do fim mandato do prefeito João Castelo uma vez que a saúde da capital agoniza a um bom tempo;
    Segundo: fica evidente que questões políticas obstaculizaram a parceria entre Governo do Estado e a Prefeitura de São Luís durante estes quatro anos;
    Terceiro: que somente o munícipio, com seus recursos próprios limitados, não é capaz de gerir o complexo sistema de saúde da capital, que na verdade atende todo o Maranhão. É necessário o aporte do Estado.
    Por último: sem a continuidade da parceria, a saúde tende a continuar em colapso.
    De qualquer forma, é válida a iniciativa, mesmo estando em jogo interesses políticos. Vale lembrar que até pouco tempo, pacientes transportados pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), gerido pela Prefeitura de São Luís, eram proibidos de ser atendidos nas UPAs (Unidade de Pronto Atendimento) administrada pelo governo estadual, comandado por Roseana Sarney.

    • Caio Hostilio disse:

      Vamos resumir tudo: Você tem noção de quanto que é o repasse do SUS para o municipio de São Luís, que tem a saúde municipalizada e plena, além de ter recebido hoje (26) a última parcela? Quando você tomar conhecimento dessas informações, aí sim seus questionamentos críticos poderão ser respondidos.

  4. Barbara Malheiros disse:

    Se é tão fácil assim como a mídia oligarca tenta passar, por que não concluíram ainda os 72 hospitais que desafogariam os Socorrões da capital? Outra, por que essa qualidade e novos ares – como diz o saltitante e entusiasta blogueiro (que vive a me censurar em seu blog) – não vemos exemplo disso nos presídios da capital? Por que lá tá o caos também e o que o Gov tem feito pra melhorar aquilo lá? Tem coragem? Mostra

    • Caio Hostilio disse:

      Se não é tão fácil assim por que os idiotas não conseguem ver que a saúde de são luís é municipalizada e plena há anos, com isso recebe recursos altos do SUS e nunca conseguiu construir sequer um hospital de um leito? Porque o Socorrão I é um prédio com mais de 100 anos doado pela Cruz Vermelha e Socorrão II é um hospital do ex-deputado Remi Trinta que até hoje a Prefeitura ainda não pagou tudo. Por que será? Será por quê? Fala aí camarada!!!

  5. Chico Morais disse:

    ETA GENTE OPORTUNISTA !!!!!
    TODO MUNDO SABE, QUE ALEM DA IRRESPONSABILIDADE DE CASTELO COM A SAUDE, A DE ROSEANA É BEM MAIOR.
    SE TIVESSE HOSPITAIS REGIONAIS, TIPO O QUE JACKSON LOGO CONSTRUIU EM PRES. DUTRA, NÃO HAVERIA ESSA DEMANDA TODA NOS SOCORRÕES DE SÃO LUIS.
    A AMIORIA DESSES PACIENTES QUE ESTÃO NOS CORREDORES E MACAS SÃO DO INTERIOR DO ESTADO.
    CADE OS 70 HOSPITAIS QUE ROSEANA E RICARDO MURAD PROMETERAM NA CAMPANHA DE 2010???

  6. Vicente Jr. disse:

    Ninguém tirava foto quando as ambulâncias do SAMU eram proibidas de entrar nas UPAs, né?

    • Caio Hostilio disse:

      Mas como? Se elas estavam todas sucateadas? Depois que foram liberadas as entradas, muitos ficaram esperanda a vinda da ambulancias que nunca vieram!!!

  7. FERNANDO MALTA disse:

    Até que enfim, criaram vergonha na cara, agora estão levando as coisa a sério, tenho certeza que não fizeram isto espontâneamente, foi pressão de alguém poderoso, talvez a Dilma, com quase um bi, de recursos federais e o Maranhão neste estado caótico, insuportável mesmo, inadmissível que depois de tanto tempo, somente agora resolveram fazer parceria, para quem vivia governo e município trocando farpas, se insultando, de repente resolveram trabalhar juntos, alguma coisa séria aconteceu para somente agora aparecer os milhões enviado pelo governo federal. Até outro dia Ricardo Murad proibiu as UPAS receber paciente do SAMU, agora de repente, está bondade toda, e as vida que se perderam por caisa desta ordem insana, quem vai pagar porisso?, alguém vai ter que pagar!?

    • Caio Hostilio disse:

      Não foi pressão de ninguém. Procure estudar sobre o SUS e saber mais quando uma saúde se torna municipalizada e plena como a de São Luís. Depois volte e debata com fundamentações e não com senso em politicalhas.

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