Só muito óleo de peroba!!! Relatório: Brasil é país com menor percepção de corrupção entre Brics

Publicado em   05/dez/2012
por  Caio Hostilio

JB

O Brasil ocupa a 69ª posição entre os 176 países do Índice de Percepção da Corrupção em 2012, publicado nesta quarta-feira pela ONG alemã Transparência Internacional (TI). O país subiu quatro posições em relação à edição de 2011 do mesmo relatório e repetiu a posição alcançada em 2010.

Em uma escala de zero (corrupção generalizada) a cem (ausência total de corrupção), a pontuação brasileira foi 43. Os números são piores que os apresentados por nações como Butão (63), Ruanda (53), Turquia (49), Omã (47) e Gana (45). Por outro lado, Itália (42), Sérvia (39), Grécia (36) e Ucrânia (26) são algumas das nações onde a corrupção é mais percebida do que no Brasil

O índice da Transparência Internacional é baseado no histórico e na reputação das instituições nacionais de cada país. De acordo com o site da entidade, pesquisas de opinião e avaliações neutras sobre corrupção são a base do estudo, que, portanto, não aponta os países “mais corruptos”, mas sim aqueles onde o problema é mais sentido.

Destaque entre Brics e na América Latina

Entre os Brics, bloco dos principais mercados emergentes do mundo, o Brasil foi o melhor colocado, empatado com a África do Sul (43) e à frente de China (39), Índia (36) e Rússia (28).

Na América Latina, o resultado brasileiro também foi de destaque. O país figura entre os mais transparentes, atrás de Chile (72 pontos), Uruguai (72), Porto Rico (63), Costa Rica (54) e Cuba (48). Entre os piores da região, estão Venezuela (19), Paraguai (25), Honduras (28), Nicarágua (29) e Equador (32).

Entre uns e outros, em ordem decrescente quanto à transparência, estão El Salvador (38), Panamá (38), Peru (38), Colômbia (36), Argentina (35), Bolívia (34), México (34), Guatemala (33) e República Dominicana (32).

A edição de 2012 do já tradicional levantamento oferece um ranking regional com poucas variações na América Latina, mas faz uma advertência.

“A região saiu bem da crise mundial. Seu modelo econômico dá bons resultados macroeconômicos, mas não se traduz em uma melhora da qualidade de vida dos cidadãos. A América Latina é a região mais violenta, onde a desigualdade é maior”, assegurou o diretor da TI para as Américas, Alejandro Salas.

Dinamarca e Somália estão em extremos do ranking

Na escala global, Somália (8), Coreia do Norte (8), Afeganistão (8), Sudão (13) e Mianmar (15) são os países onde a corrupção é mais percebida; e Dinamarca (90), Finlândia (90), Nova Zelândia (90), Suécia (88) e Cingapura (87), os de melhor desempenho.

A TI, referência global na análise da transparência, adverte em seu informe que só um terço dos 176 países passou no exame, apesar do clamor cidadão contra estas práticas ter ganhado impulso no mundo todo por causa da Primavera Árabe.

  Publicado em: Governo

7 comentários para Só muito óleo de peroba!!! Relatório: Brasil é país com menor percepção de corrupção entre Brics

  1. BRUNO DE VALOIS FREIRE disse:

    SOBRE O ATENDIMENTO DE URGÊNCIAS DOS HOSPITAIS DA CAPITAL:Antonio Costa
    05/12/2012 – 13:45
    esse sujeito é engraçado mesmo,se um dos problemas de congestionamento nos socorrões é situação precária dos hospitais do interior do estado e vai tudo pra s.luis,em itapecuru se preocuparam tanto em embelezar o hospital regional que tiveram que despachar médicos especialista…segundo informações por falta de verba.ricardo murad me conta outra…ue hen pá lá…

  2. KETTY MALUF disse:

    SOBRE O SECRETARIADO DE HOLANDINHA, MAIS ESQUECEU DA BAGUNÇA DO DESGOVERNO MELHOR DE SUA VIDA DE ROSENGANA
    Não se esqueça que no governo de Roseana acontece a mesma coisa. Só para lhe lembrar, consta que o secretário Alberto Franco está indiciado por suspeita de manipulação de documentos no cartório de S.J. de Ribamar e Roseana não o demite. lembra que ela falou que não admitiria esse tipo de escândalo no seu governo?

  3. Rafael Marenn disse:

    Flávio Dino lamenta MA ter apresentado menor índice de desenvolvimento social: ‘Será que a oligarquia não tem vergonha?’

  4. Rafael Marenn disse:

    O Maranhão, governado por Roseana Sarney, atingiu a média mais baixa, com ISDM de 3,35, numa escala que varia de 0 a 10. O Distrito Federal, representado apenas pelo município de Brasília, obteve resultado superior às demais unidades federativas, atingindo ISDM de 5,71.
    Não bastasse ter o pior índice dos estados, o Maranhão ainda tem 34 dos 100 municípios com os menores valores do ISDM-FGV. “Em vez de atacar a oposição, bem que a oligarquia poderia atacar os problemas que trazem sofrimento ao povo do Maranhão”, afirmou Dino.
    O estudo avalia cinco dimensões para atribuir a nota a cada município e estado, sendo elas: habitação, renda, trabalho, educação e saúde/segurança. O indicador foi calculado a partir de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do Ministério da Saúde e da Educação.

  5. josafá bonfim disse:

    O estudo publicado na Folha de São Paulo, na sexta-feira passada, realizado pela consultoria britânica EIU (Economist Intelligence Unit) com patrocínio do CLP (Centro de Liderança Pública), revela que a maior parte dos estados brasileiros tem um ambiente de negócios pouco atrativo para investidores de fora. Em média, as 27 unidades da Federação receberam nota de 41,5 (de um total possível de cem) para os 26 indicadores avaliados, distribuídos em 8 categorias. Cinco estados têm um ambiente de negócios considerado bom, 18 estados receberam classificação moderada e apenas três receberam nota baixa. São Maranhão, Piauí e Amapá. E tem mais: o Maranhão e o Amapá pioraram a nota em relação a 2011 respectivamente em menos 3,1 e 3,4.
    E ainda têm coragem de dizer que o Maranhão está “bombando”. Por enquanto, certamente apenas nas notas dos nossos alunos o estão lamentavelmente como as menores do país.
    E a prioridade da refinaria? Dilma nem se deu ao trabalho de ir até lá…

  6. Zartu Aires disse:

    Desde 1994, a então candidata a governadora Roseana Sarney vem prometendo “uma verdadeira revolução” na educação.
    “A educação vai deixar de ser motivo de vergonha para o Maranhão”, diz a já reeleita governadora.
    18 anos depois a educação do Maranhão está pior.

  7. Magno Amaral disse:

    Quanto mais dinheiro o Maranhão recebe, mais pobreza temos.
    A oposição precisa ficar atenta e fiscalizar o programa Viva Oportunidades, do governo Roseana Sarney (PMDB), apresentado recentemente pelo secretário de Desenvolvimento Social e Agricultura Familiar (Sedes), Fernando Fialho, durante o Encontro Nordestino de Leite e Derivados, em Imperatriz.
    Segundo o documento oficial do programa, o governo estadual vai pilotar até 2014 um total de R$ 500 milhões do BNDES, ou seja, meio bilhão de reais para a superação da extrema pobreza no Maranhão.
    Os pobres maranhenses já foram alvo de outros tantos milhões de programas e projetos mirabolantes e “revolucionários” ao longo de mais de 50 anos, como se aqui fosse o lugar extremo do realismo fantástico à lá Gabriel García Marquez.
    Só os órgãos de controladoria federal poderão dizer, ao fim e ao cabo, se a pobreza maranhense recebeu essa bolada.
    Pelo menos parte da grana é certa, aquela destinada ao Bolsa Família, onde estão incluídas 938.886 famílias em 2012. Isso mesmo, perto de 1 milhão de famílias recebem o benefício no Maranhão, segundo a planilha do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) incluída no documento do Viva Oportunidades.
    Compare os números. A população maranhense, segundo dados do IBGE, é de 6.714.314 habitantes. E quase 1 milhão de lares pobres são beneficiados com o Bolsa Família.
    Outros dados importantes estão no miolo das 22 páginas do Viva Oportunidades, planejado em três diretrizes: garantia de renda, inclusão produtiva e acesso a serviços.
    Fora o velho retoque publicitário de outros carnavais, importa o essencial: a derrama de dinheiro do governo federal no Maranhão.
    Está prevista a inclusão de 198.682 famílias com crianças de zero seis anos beneficiadas pelo programa Brasil Carinhoso.
    Apenas em um banco, o BNDES, o plano de financiamento para a superação da extrema pobreza rural no Maranhão é da ordem de R$ 363 milhões. Para ser exato, segundo o documento oficial, R$ 363.665.000,00.
    Desse total, para a reforma agrária estão reservados cerca de R$ 246 milhões, oriundos do programa Brasil Sem Miséria, cuja finalidade seria a regularização fundiária, crédito e assistência técnica para os trabalhadores rurais.
    A apresentação do programa Viva Oportunidades contém aquele texto antigo e retocado. Diz a mensagem da governadora: “Vamos atuar com planejamento estratégico e ações diretas criando mais oportunidades de trabalho, aumentando o acesso a serviços de saneamento básico, à educação, terra e crédito para a população rural e urbana, melhorando significativamente a vida das famílias…”
    É assim que o governo do Maranhão vai pilotar R$ 500 milhões do BNDES para superar a extrema pobreza até 2014. São R$ 363 milhões 665 mil para matar a pobreza no campo e mais R$ 136 milhões 335 mil para exterminar a pobreza na área urbana.
    E quanto mais dinheiro vem, mais miserável fica o Maranhão.

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