Seduc realiza Encontro do Programa Ensino Médio Inovador

Publicado em   21/nov/2012
por  Caio Hostilio

É desse debate que poderá surgir uma linha definitiva de ensino/aprendizagem para o ensino médio do Maranhão, que possa formar cidadãos realmente críticos e questionadores, além de preparados para se submeter a uma prova de vestibular. Estimulando o corpo discente a ter pelo o ensino o prazer em aprender e não uma obrigação. É preciso que o corpo docente aprenda a ensinar com prazer e que numa sala de aula não existe uma hegemonia, mas sim uma heterogeneidade, ou seja, cidadãos que aprendem de formas diferentes.  

A Secretaria de Estado da Educação (Seduc), por intermédio da Secretaria Adjunta de Ensino (SAE), realiza, até esta quarta-feira (21), o 1º Encontro Estadual do Programa Ensino Médio Inovador. Com a participação de alunos, professores, coordenadores escolares, gestores de escolas e gestores das 19 Unidades Regionais de Educação (URE’s), o encontro acontece no Centro de Criatividade Odylo Costa, Filho, no Centro Histórico de São Luís.

Com a temática “Socializando saberes, criatividade e inovação”, o   encontro tem como objetivo a socialização de experiências e resultados de aprendizagens das escolas contempladas com o Ensino Médio Inovador, além da apresentação das novas perspectivas do programa nas escolas públicas. 

O secretário de Estado de Educação, Pedro Fernandes, que esteve presente na abertura do evento, ratificou que o foco da Seduc será o ensino e essa é uma atividade fim da educação. “Iremos focar na atividade fim que é o ensino, para que possamos melhorar os índices educacionais do nosso estado”, enfatizou.

Pedro Fernandes destacou a importância do encontro para a discussão da educação no Maranhão. “Esse seminário é importante para que possamos discutir a educação que ofertamos aos nossos jovens, além de buscar melhorias significativas no processo educacional oferecido pelo Maranhão”, completou.

A secretária-adjunta de Ensino da Seduc, Leuzinete Pereira, ressaltou que o encontro irá proporcionar a troca de experiências entre escolas participantes. “Será uma troca interessante de informações em relação a ações exitosas de escolas que fazem parte do programa”.

Ensino Médio 

O Programa Ensino Médio Inovador, constituído pela Portaria nº 971/2009 – MEC/FNDE, tem como objetivo fortalecer o desenvolvimento de propostas curriculares inovadoras nas escolas.

As estratégias pedagógicas do Programa induzem a ampliação do tempo dos estudantes nas escolas de Ensino Médio, buscando garantir a formação integral com a inserção de atividades que tornem o currículo mais dinâmico.

O Maranhão aderiu ao Programa em 2009, atendendo às novas expectativas para o Ensino Médio e às demandas da sociedade contemporânea, diversificando os currículos escolares na busca da superação das desigualdades de oportunidades, por meio da universalização do acesso e permanência dos estudantes. Atualmente o estado tem 100 escolas que fazem parte do Ensino Médio Inovador.

  Publicado em: Governo

10 comentários para Seduc realiza Encontro do Programa Ensino Médio Inovador

  1. Antonio Lima disse:

    O que é mesmo esse tal de “Ensino médio Inovador”?
    Quais as suas premissas e como estão sendo implantadas essas “novas” metodologias?
    Os professores vão receber algum tipo de treinamento especial para colocar em prática essa maravilha, que faz a vida cheia de tarefas fatigante, trabalhosa e sacrificante de professores, mestres e estudantes, como que num passe de mágica, de uma hora para outra virar uma coisa maravilhosa, onde o “prazer” seja a tônica do ensino e do aprendizado?

    • Caio Hostilio disse:

      Veja bem esse é um programa do governo federal, por isso coloquei esse pequeno texto antes da matéria institucional.

      • Antonio Lima disse:

        Professor, que bicho é esse… é o que eu gostaria de saber?
        Todo munda sabe que o Governo Federal derrama dinheiro adoidado nessa área, só não conhecemos são os efeitos práticos dessa derrama, e é exatamente disso que eu gostaria de saber.
        Quero que alguém aponte o que estar sendo feito para mudar a vergonhosa situação da nossa “educação”, pois o que tem se assistido é um festival de blá blá blá sem nenhum resultado prático, e sempre alguém aparece com esse mantra dizendo que ensino e aprendizado tem que se dá num clima de muito “prazer” e, isto só não acontece por serem os professores “despreparados” para fazer essa mágica acontecer, portanto, os únicos responsáveis pelo fracasso da educação pública do nosso Estado.
        Penso que educação se faz com políticas sérias, com projetos calçado na realidade e voltados para atender e suprir as nossas reais necessidades.
        Todo mundo sabe que estudar é uma tarefa que não é fácil e exige mito daqueles que buscam uma mudança de vida através do conhecimento com trabalho, comprometimento, dedicação, esforço, depreendimento e em muitos casos até privações, que nem todo mundo se dispõe a submeter a esses sacrifícios para atingir determinadas posições e mudar sua condição social e não é com esse discurso alienante que vai se conseguir mudar esse estado de coisa em que se encontra a educação oferecida para sociedade.
        Lamento que o Secretário tenha uma visão tão estreita sobre um assunto tão complexo como é a educação, ainda mais quando tenta nos fazer acreditar que a causa dessa tragédia é a falta de “prazer” e que tudo se resolve como que num passe de mágica.
        Só pra lembra o que nos ensinou AUGUSTINHO :
        “Toda a grande obra supõe um sacrifício; e no próprio sacrifício se encontra a mais bela e a mais valiosa das recompensas”.

        • Caio Hostilio disse:

          Não se trata de derramar dinheiro, haja vista que os recursos continuam os mesmos. O problema é que o MEC nunca conseguiu traçar uma linha pedagógica para o Brasil depois da ditadura militar e com as dificuldades encontradas depois com a regionalização – uma pausa para que você entenda melhor – nos anos 90 os livros distribuídos por todo o Brasil tinha uma frase assim, por exemplo: “MARIA VIU A UVA”, essa frase para as crianças do sul do país era de fácil interpretação, porém para as das regiões norte e nordeste ficavam mais difíceis pelo fato de muitas não saberem o que era uva. Voltemos. O MEC então deixou por conta dos estados e municípios a escolhas das linhas pedagógicas a serem seguidas, mas não deu condições a isso, ou seja, qualificação ao corpo docente, modificação curricular nas universidades etc. A educação piorou e seus índices em ensino/aprendizagem não existem. De 2008 para cá, o MEC passou a ver que o problema está exatamente na formação do corpo docente e na falta de uma linha pedagógica adequada para que realmente aconteça o ensino/aprendizagem com prazer e não por obrigação, com isso vem criando programas (sem nenhum tipo de recursos) que estimulem os Estados e municípios a buscar alternativas viáveis de uma linha que traga de fato o ensino. Como agora foi lançado o de Alfabetização.

          • Antonio Lima disse:

            Professor, vira e meche o senho toma o Regime Militar como o causador de todos os males que assolam a vida de todos nós, no entanto, bastou a situação se agravar lá pras bando do sul e sudeste para o senhor invocar a atuação das “forças armadas” no combate à violência.
            Sempre que se debate as questões relativas à educação, o senho toma uma lei criado no regime militar, que bem ou mal garantia o atendimento das necessidades do nosso País, naquele momento, e hoje já estamos há 16 anos sob a égide de uma lei, que segundo alguns seria a solução dos nossos problemas, continuam as autoridades batendo cabeça e voltando a fazer tudo como era dantes, basta vê os programas do governo (pronatec, maranhão profissionalizante…) e toda essa baboseira criada sem critério por burocratas, cujo único fim é justificar a aplicação dos recursos sem contudo apontar para a solução do grave problema que passa a nossa educação.
            Essa estória de que o ensino e a aprendizagem tem que ser desprovida de obrigação, e que tudo tem que ser feito com “prazer” é conversa pra boi dormir e só mesmo os incauto e os desprovidos de boa fé podem tomar essas idéias mirabolante com verdadeira e que sejam a solução para os nossos vergonhosos índices educacionais, que permite que um(a) aluno(a) passe de uma série para outra sem ter o conhecimento mínimo daquilo que é necessário para continuar nas series seguintes, criando com isto um verdadeiro exército de analfabetos funcionais.
            Precisamos falar a verdade, acabar com esse discurso hipócrita e deixar de transferir a responsabilidade pelo fracasso desse modelo perverso adotando pelos burocratas inescrupulosos, que não conhecem a dura realidade, pois vivem no mundo da lua, cercados de mordomias e gente para lhes agradar o ego e por não apresentar resultados práticos, transferem a responsabilidade para aqueles que já fazem milagres em salas lotadas e sem nenhum recurso, que são os professores, os educadores, os pedagogos, diretores de escolas e todos aqueles que vivem para educação, que sem recursos fazem o que podem para não deixar a juventude desprovida do mínimo necessário para subsistir e subir nos degraus da vida, com muita luta, muita determinação, muito empenho, pois como sabemos, estudar não é coisa para qualquer um, pois exigem todos nós muitos sacrifícios, assim como tudo na vida.
            Devo dizer que fique abismado que li neste Espaço o senho invocando a presença da “forças armadas” para resolver o problema da falta de segurança a que estamos todos nós submetido.
            A continuar com esse estado de coisa, logo logo vão clamar para se adotar o modelo das escolas mantidas pelas instituições militares, onde impera a disciplina, o respeito e estudar é mais que uma obrigação, e os resultados dos últimos exames apontam resultados excelentes e bem distante deste defendido por alguns mal intencionados, que vivem defendendo que ensino e aprendizagem tem que ser feito “sem obrigação” e com “prazer”.

          • Caio Hostilio disse:

            Antonio, sou neto, filho e sobrinho de militares. A ordem deve ser mantida pelas forças armadas quando necessário, mas quando se trata de educação, isso é outra coisa e o país se perdeu desde então e não conseguiu mais implementar uma educação pública de qualidade. Antes da revolução militar existiam escolas públicas de primeira linha, como a D. Pedro II Rio de Janeiro, os Liceus pelo Brasil, as escolas modelos pelo Brasil, se você pegar a 5692/71, você vai ver lá a perseguição contra essas escolas. Elas hoje não representam mais nada e não conseguem mais resgatar o que eram antes.

  2. Antonio Lima disse:

    Professor, com a “redemocratização” do País, a Constituição Federal em seu Atr. 142 definiu bem as funções das Forças Armadas, que é a de garantir a segurança e a defesa da nossa Pátria contra qualquer tentava de invasão do nosso território por qualquer outra(s) nação(ões), que teme o Brasil com inimigo.
    Preocupa-me muito vê as pessoas acharem normal e até defenderem cegamente a atuação dessas forças em questões domésticas, sem levar em conta a História recente do nosso País, que passou décadas sob um regime de exceção sob o comando dos militares…
    Quanto as questões da falência da nossa educação, eu não acredito que as medidas que ora estão sendo tomadas vão contribuir para melhora alguma coisa e muito menos diminuir os índices vexatórios da educação oferecida pelo Estado para os seus cidadãos.
    É preciso mais que discurso retirado de livro de autoajuda e de frases de efeito que denotem o politicamente correto reinante no momento para mudar essa situação de degradação porque passa a nossa falida educação, que como se sabe carece de medidas firmes e calçadas na valorização de todos aqueles que lidam com educação; definição de regras claras onde a disciplina, o respeito, o mérito, o comprometimento, o esforço pessoal de cado um e dos grupos seja valorizados, para só assim as pessoas tomarem consciência de que é com muito trabalho, esforço próprio, disciplina, dedicação, determinação e etc que pode se mudar uma situação caótica como a que ora nos encontramos e, não é com esse olhar romântico defendidos por alguns, que tentam a todo custo nos fazer acreditar que é só com “prazer” que se processa as mudanças que tanto necessitamos nas salas das nossas escolas.
    Precisamos fazer algo urgente para regatar e garantir o respeito à hierarquia, a disciplina nas ações, a valorização do mérito pessoal e o reconhecimento dos que se destacam com o seu talento nos fazeres da educação, afinal quando o indivíduo sai da escola vai encontra uma realidade bem diferente daquela pintada pelos políticos, esses que nada fazem e ficam tentando a todo custo justificar a sua incapacidade, colocando a responsabilidade nas contas de quem já não aguenta mais assumir toda culpa pelo fracasso da educação pública, que são os heróis e heroínas, aqueles que trabalham, lutam e fazem de tudo para que a frágil educação não entre em colapso total.

  3. JOÃO PEREIRA disse:

    DE FATO O ATUAL SECRETÁRIO PARECE QUE VEIO PARA PROVOCAR GRANDES MUDANÇAS NA EDUCAÇÃO. ELE DIZ QUE O FOCO É A MELHORIA DA APRENDIZAGEM DO ALUNO, SÓ QUE PARA ISSO ACONTECER É NECESSÁRIO ACABAR COM AS MAZELAS QUE ESTÃO NA SEDUC. OS VÍCIOS, A LADRUAGEM MESMO. ELE COMEÇOU UMA GRANDE FAXINA NESSE SENTIDO, TANTO QUE MANDOU EMBORA TODA A CORJA DE LADÕES DAS SECRETARIAS ADJUNTAS, DETONANDO PRINCIPALMENTE AS IRMÃS CAJAZEIRAS – GRAÇA, ZÉLIA E CARMEM. AGORA CHEGOU NO JURÍDICO. LÁ, MEUS AMIGOS, A COISA É FEIA, POIS A FARRA COM DIÁRIAS , PROPINAS COM PROCESSOS DE PAGAMENTOS E CONTRATOS E CONVÊNIOS CHEGA A SER ESCANDALOSA. O ÍCONE ATUAL DESSA LADRUAGEM É A DRA. MÁRCIA TERESA QUE, DEPOIS DE ASSUMIR A SUPERVISÃO DE CONTRATOS E A UGAM ENRIQUECEU. ISSO TODO MUNDO JÁ SABE, É COMENTÁRIO GERAL, MAS ELA CONTINUA POSANDO DE PODEROSA, E JÁ SE SABE TBEM QUE QUER MANOBRAR A ATUAL SUPERINTENDENTE, RECÉM NOMEADA AO CARGO, PARA QUE AS DETERMINAÇÕES SEJAM DELA, INCLUSIVE JÁ ANDOU DANDO ALTOS PITACOS NA ATUAL GESTÃO DO JURÍDICO. CUIDADO, DRA. FLÁVIA, JÁ SE FALA NOS CORREDORES DA SEDUC QUE QUEM DE FATO VAI COMANDAR O JURÍDICO É A DRA. MÁRCIA. SR. SECRETÁRIO, INVESTIGUE AS AÇÕES DESSA CIDADÃ E VAI DESCOBRIR MUITA PODRIDÃO. MUITA MESMO.

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