Esse é o ciclo da vida e você deve aprender a conviver com ele. Uns se deixam enganar. Outros são desconfiados. Tem aqueles que não acreditam. Tem os oportunistas que usa de muitos de seus semelhantes como massa de manobra… E assim a terra continua girando!!!
Por isso, fiz um artigo em 19 de maio de 2012 “Uma geração utópica…”, onde expresso o sentimento da minha geração e vejo que o quando Fernando Pessoa tem razão quando disse em poesia: “Tudo vale a pena. Quando a alma não é pequena”.
Vamos ao texto:
Quanta saudade das minhas lutas!!! A minha geração tinha um foco… A liberdade, a democracia, a paz entre os homens, a igualdade, o respeito à vida humana, a liberdade de questionar e criticar sem censura, poder gritar: “Somos Livres”!!!
Lutamos tantos!!! Quantos de nós fomos torturados, perseguidos, ditos como subversivos, exatamente por queremos o que todo ser vivo quer… LIBERDADE!!!
Agora, deparo-me com uma guerra desumana… Pior que aquela que vivíamos, haja vista que essa atual é traiçoeira, cujo objetivo gira apenas em torno do capital e não mais sob as questões ideológicas e o desejo da igualdade social.
O mundo gira, gira, gira… A humanidade continua desumana!!! Nada muda? Afinal qual o sentido de nossa existência? Qual seria a finalidade para que nós (seres humanos) viéssemos parar aqui? Destruir esse planeta com uma das armas mais letais, a ambição?
A canção do grande poeta Renato Russo “A humanidade é desumana” traduz o sentimento que tínhamos e que pensávamos nos idos de78 a83…
O professor que se tornou um dos maiores compositores, Belchior, foi outro que sintetizou com muita sapiência o sentido eterno dos seres humanos, quando ele cantava: “Minha dor é perceber que apesar de termos feito tudo o que fizemos, ainda somos os mesmos e vivemos como os nossos pais”.
Na verdade, esse verso traduz tudo… Mesmo que estejamos progredindo tecnologicamente, ainda continuamos cometendo os mesmos erros de sempre e as desumanidades dos nossos antepassados.
O certo é que o homem atual se acha acima de todas as coisas… Afastou-se por completo do absoluto. Desse modo, “o bem” dele passa a ser o “politicamente correto”, mesmo que seus valores morais ou espirituais afrontem às leis do Eterno.
Fique com a canção de Renato Russo:
Publicado em: Governo