Os brasileiros têm em mente que não se discute política, futebol e religião, mas jamais dizem de fato por qual motivo. Contudo, quando se aproxima de um clássico no futebol o debate é intenso. O mesmo ocorre quando os dogmas religiosos entramem conflito. Napolítica, basta a aproximação de uma eleição, para que os debates ganhem força em favor de um ou de outro grupo político.
Desde que os homens passaram a disputar politicamente posições, uma das atmosferas mais utilizada foi sempre a questão que envolve a escolha dos mesmos políticos ou de novos nomes que surgem, com um discurso de mudança e de novo, mas se observarmos as práticas são velhas.
Vale ressaltar que a alternância de poder é importante para democracia. Contudo, muito das vezes, tal afirmação vem carregada de um desejo de mudanças, mas sem embasamentos estruturais, coisa que não garantirá melhorias.
A população se fascina de que uma “nova cara” estaria ligada a uma nova forma de governar e, “velhas caras” sendo entendidas como sinônimo de continuidade das antigas práticas.
Aí é que entra o fator de mensuração, haja vista que nem as caras tradicionais e nem tampouco as novas estão correlacionadas ao modelo de gestão perfeita, com isso não podendo ser associada às mudanças ou às permanências.
O sentimento de novo não garante que novas práticas serão postas em práticas, uma vez que, estas mudanças podem está inserida em um grupo de velhas práticas. Como os tradicionais podem se abrir para novas práticas.
É nesse contexto, que vejo a disputa pela Prefeitura de São Luís entre Castelo e Holanda Junior, pois as “velhas caras” que estavam com Castelo anteriormente, agora estão todas com Holanda Junior, que se intitula como o novo. Não se pode esquecer que o “novo” pode ser apenas o “testa de ferro” de grupo tradicional!!!
Por outro lado, vale ressaltar que a suposta “nova cara” pode não ser fruto de um novo grupo. Então vejamos: Quem são os apoiadores de Flávio Dino? Humberto Coutinho, Tema, José Reinaldo, Roberto Rocha, Rubens Pereira etc. Na verdade, o “novo” é aquele que representa um grupo nunca inserido no poder.
Então, Holanda Junior e Flávio Dino, a vinculação aos políticos tradicionais, que se desvinculou do grupo tradicional que detinha o poder e como num passe de mágica se engajados ao sentimento do novo e da mudança, fica claríssimo que o rumo é os interesses das práticas velhas.
O certo é que a alternância de poder só é válida quando de fato existirem mudanças de gestão, coisa que não estar diretamente ligada a “Cara Nova”, mas sim o grupo que ele escolheu para gerir sua administração.
Publicado em: Governo
Éguas, tu pegou uma foto tua pra botar neste post????????!!!!!!!!
Camarada, preferia milhões de vezes fazer parte dessa espécie a fazer parte da mesma espécie que você faz parte…
Caramba!!! Sapatinho, tu tá apelando igual teu candidato… Ô babinha boa essa, hein?!?!
Moçola, se tem babinha só se for as tuas depois de chupada nos teus ídolos… Camarada, não voto em nenhum dos dois candidatos e nem contato com eles eu tenho, sequer com seus coordenadores de campanha, que nem sei quem são. Para você ter uma idéia, eu farei parte da abstenção, pois nem aqui estarei… Por outro lado, não voto no PSDB, como já disse aqui por diversas vezes – questões pessoais – e não voto no Holanda Junior – não por ele – mas pelas práticas adotadas para alcançar o poder…
Talvez isso poderia ser representado com a eleição de Eliziane Gama. sem padrinho politico e grandes empresários
Essa sim foi a verdadeira candidatura da mudança…
Sou leitor do seu blog, mas não estou entendendo essa história de sapatinho. Do que estão falando, Caio? É algum xingamento novo? É alguma piada interna? Como são seus sapatos? Por que você sempre se zanga quando te chamam de sapatinho?
Camarada, jamais me irritei com apelidos… E pelo que sei, foi um comentarista que se identificou com esse nome.
“O certo é que a alternância de poder só é válida quando de fato existirem mudanças de gestão, coisa que não estar diretamente ligada a “Cara Nova”, mas sim o grupo que ele escolheu para gerir sua administração.”
Falou tudo! Isso vale também para os órgãos públicos. Como se pode falar em mudança se tem chefes com cargo “vitalício” no serviço público? Conheci isso aqui no Maranhão: o “novo” que entra, encontra a pessoa no cargo e pensa “foi fulano que botou, cicrano não tirou, eu também não vou mexer, deve ter alguma serventia”. E tem mesmo. Essas pessoas são as “puxadoras de saco” de carteirinha, são as que lambem saltos e beijam mão de qualquer um pra se manter no posto. Mentem a favor de quem os mantém. Não tem compromisso com o órgão, mas com seu próprio bolso. Em geral protegem parentes e amigos e engendram com as armas que tem sua proteção eterna. São incompetentes e prejudicam aqueles que possam ameaçar sua permanência, e pensam assim por sua visão torpe do mundo. São mortos-vivos funcionais. São improdutivos, mas no gogó são os melhores. Passam por cima de tudo e de todos pra manter o status quo. Fazem lambanças e mais lambanças, mas culpam a outros por suas falhas. Cercam suas mesas de fotos de família, bíblias e terços, para parecem de boa índole e defensores da moral. São sabujos nojentos que rastejam nas valas das madrugada arquitetando o próximo bote. E se seguem conseguindo tudo é porque alimentam a cegueira administrativa com seus falsos dados, têm na boca o que os ouvidos do outro quer ouvir. São ardilosos. E os donos do ouvidos mocos e olhos cegos, o que são? Na minha opinião, eles pertencem a mesma laia.
É o com vejo também!!!