Não poderia deixar de republicar o artigo “Reflita: O que é ser honesto e verdadeiro?”, que publiquei aqui nesse espaço no dia 29/06/2011. O que pude ver foram mentiras, desonestidades, hipocrisias, falsidade, traição, omissão de alianças para alcançar o poder e falta de respeito à democracia. É uma tristeza ver o retrocesso dos seres humanos.
Vamos ao artigo:
Reflita: O que é ser honesto e verdadeiro?
O que acontece com o Ser Humano? Por que é tão difícil ser honesto? O mundo está cheio de homens hipócritas, desonestos e com falta de caráter. Isso não é novidade. Desde que surgiu a troca e depois o dinheiro, surgiu o desonesto, que entrou pela gretinha e vem convivendo com os homens de bem em um mundo onde a paixão cega e fala alto.
Levar vantagem, tirar proveito e ganhar sempre mais passaram a ser uma obsessão dos desonestos e mentirosos. A honestidade anda ao lado da mentira. A falta de um, implica a presença do outro. Vivemos em um país rico, cheio de pessoas honestas que são diariamente assaltadas, penso eu, por uma minoria desonesta. Será?
Como devemos classificar alguém que desvia recursos de programas sociais que foram criados para colocar comida na mesa de um povo miserável? Quem desvia dinheiro da merenda escolar ou dos remédios? E por que não dizer, das emendas parlamentares? No século passado, Rui Barbosa já dizia que de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantar-se o poder nas mãos dos maus, o homem chega a rir-se da honra. Desanimar-se de justiça e ter vergonha de ser honesto. As leis deveriam ser um freio para estes crimes escandalosos, mas não é. O poder do dinheiro é ilimitado.
Os poderes constituídos. A corrente imperativa da desonestidade reina em um mundo que movimenta bilhões de dólares. O caminho da maldade e escuro e tortuoso. Seus mal feitores se identificam no sub-mundo da vaidade, da arrogância e da mentira. Fico com Sócrates que disse: Se o desonesto soubesse a vantagem de ser honesto, ele seria honesto ao menos por desonestidade.
Ah, a honestidade. Bons eram os tempos quando ser honesto era considerado a regra. Era o que se esperava das pessoas. Hoje, a notícia é quando o faxineiro do aeroporto devolve a maleta cheia de dinheiro que achou no banheiro.
Eu acredito que boa parte da honestidade surja a partir da aceitação e compreensão do conceito de coletivo. Na vida em sociedade, organizada em um sistema democrático, é fundamental o reconhecimento do direito e do dever de cada cidadão. Quando um indivíduo reconhece e assume um senso de cidadania, ou seja, o reconhecimento dos direitos e deveres de cada um na sociedade, e resolve respeitar isso, a honestidade surge automaticamente.
A outra parte de ser honesto deve vir do caráter.
Digo isso porque não ser honesto resulta quase sempre em prejudicar alguma outra pessoa com os mesmos direitos e deveres que você. A consciência do igualitarismo e um bom-caráter entram em conflito desonestidade por princípio. Ninguém que sabe que todo mundo é igual e que não prejudica outras pessoas tira vantagem dos outros.
Publicado em: Governo
Ah quem diga Caio….a Aliança de Rosengana com o PT para alcançar o poder….
Como? A aliança do PT com o PMDB é nacional e não se compara a embolada que estava com Castelo e foi para Holandinha.
Excelente o seu artigo Caio.
Os falsos moralistas deveriam imprimi-lo (seu artigo) e guardá-lo na cabeceira de suas respectivas camas, para ler todo santo dia.
Seria muito bom!!!