NOTA TÉCNICA SOBRE MONITORAMENTO DAS CONDIÇOES DE BALNEABILIDADE DAS PRAIAS EM 14 e 15/05/2012

Publicado em   18/maio/2012
por  Caio Hostilio

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais (SEMA) informa, abaixo, as condições de Balneabilidade na Orla de São Luís e São José de Ribamar resultante de monitoramento realizado esta semana.

O presente laudo refere-se à ação de monitoramento realizada nos dias 14 e 15 de maio de 2012, integrando a série de acompanhamento semanal dos índices de responsabilidade da SEMA.

Para o presente laudo, foram coletadas amostras nas praias da Ponta d’Areia, São Marcos, Calhau, Olho d’Água, Praia do Meio, Araçagy,em São Luís; Panaquatira, Praia da Sede, Boa Viagem e Juçatuba, no município de São José de Ribamar, abrangendo 26 pontos de coleta, empreendida por técnicos do Laboratório de Análises Ambientais e da Superintendência de Planejamento e Monitoramento da SEMA.

Para a avaliação da qualidade da água utilizou-se indicador microbiológico (Escherichia coli), para fins de quantificar bactérias/100 mililitros de água do mar, sendo as amostras de água colhidas em situação de maré vazante e na isóbata de 1m. Para isso, utilizou-se o método de substrato cromogênico definido.

O monitoramento obedece aos padrões fixados na Resolução CONAMA nº 274/00, segundo a qual, as águas das praias serão consideradas PRÓPRIAS, quando em 80% ou mais de um conjunto de amostras, obtidas em cada uma das cinco semanas anteriores, e colhidas no mesmo local, houver no máximo 800 E.coli/100 mL (NMP – Número Mais Provável). As águas das praias serão consideradas IMPRÓPRIAS, quando não atenderem aos critérios anteriores, ou quando o valor obtido na ultima amostragem for superior a 2000 E.coli/100 mL (NMP).

Registra-se que os resultados coletados na ação de 14 e 15/05/2012 diferem quanto aos índices, dos dados auferidos no monitoramento anterior, realizado nos dias 06 e 08 de maio do corrente, apenas na análise do ponto PT1 de Panaquatira, estando este em condições próprias para banho.

Os resultados coletados nesta etapa são os seguintes:

Carlos Victor Guterres Mendes

Secretário de Meio Ambiente e Recursos Naturais do Estado do Maranhão

  Publicado em: Governo

8 comentários para NOTA TÉCNICA SOBRE MONITORAMENTO DAS CONDIÇOES DE BALNEABILIDADE DAS PRAIAS EM 14 e 15/05/2012

  1. Fernando disse:

    Ou seja, uma verdadeira vergonha, nao temos praticamente nenhuma praia em condiçoes de banho e pior, nenhum interesse por parte dos Órgaos em mudar essa realidade. Eu sei que nós temos problemas e em outras cidades tbm, mas, Caio, eu fico triste, revoltado, irritado, enfim, com uma situaçao dessas e pergunto: O que diachos um turista vai vir querer fazer aqui em Sao Luis??? Centro Historio caindo aos pedaços, praças abandonadas, tomar banho de mar entao. Ja que nao se consegue colocar em pratica um projeto urbanistico em pratica nas praias, que pelo menos inventem umas vacinas para se tomarem para ninguem adoecer o tomar banho de mar. Tristeza!!

  2. Antonio Lima disse:

    Professor, uma perguntinha só: E a CAEMA, o que os seus diretores têm a dizer sobre tudo isso?
    Na minha modesta opinião, penso que a responsabilidade sobre todo esse quadro caótico e vergonhoso é de quem recebe para prestar um serviço, e não o faz. Sabemos que nem todas as áreas de nossa Ilha é assistida por serviço de saneamento básico, mais onde exite, a Cia recebe para coletar e tratar os resíduos, que são lançados na rede in natura , e pelo que se pode depreender de toda essa poluição desenfreada dos nossos brejos, riachos, rios, laminas d’água e praias, que estão sendo destruídos pela falta de tratamento dos resíduos, que são lançados pela Cia sem o devido tratamento, como acaba de ser divulgado mais esse relatório vergonhoso, que aponta para o descaso das autoridades com essa questão, que tantos prejuízos têm causado para nossa qualidade de vida.
    Os que tomam decisão naquela Cia devem explicações à população, pois não se admite que se cobre por um serviço e o mesmo não seja prestado da forma como estar previsto nos contratos e nas leis vigentes.

    • Caio Hostilio disse:

      A Caema é apenas um Companhia de economia mista deficitária, que depende totalmente do governo para sobreviver, quando não deveria ser assim…. Culpados? Governo, políticos e consumidores, que acham que água deve ser de graça.

      • Antonio Lima disse:

        Não concordo quando afirmas que o consumidor é responsável pelos desmandos cometidos na Caema, que virou um grande cabide de emprego, que ao longo dos anos tem sido usado por políticos sem escrúpulos, que usam a Cia para angariar votos como campanhas como as que isenta consumidores do pagamento de tarifas, garantindo “25 metros cúbicos de água” para famílias “de baixa renda”, uma prática comum em todo período eleitoral.
        Nós consumidores pagamos um preço elevadíssima por um serviço que não é prestado de forma descente, pois água nas torneiras das nossas casas é artigo de luxo e pagamos rigorosamente o valor cobrado, mesmo não tendo o abastecimento regular, pois é do conhecimento de todos, e a própria diretoria da Empresa se encarrega de divulgar sua incompetência em combater o desperdício, afirma que “mais de 40% da água captada, tratada e lançada na rede é desperdiçada” e nada é feito para corrigir tamanho descaso com o mau uso do dinheiro do contribuinte.

        • Caio Hostilio disse:

          Esse é o problema… Não paga uma taxa elevada… É a menor do país e ainda o número de devedores é altíssima… Inclusive a Prefeitura.

      • Fernando disse:

        E pior, desconhecem uma palavra importantíssima: “Responsabilidade Social”, associada a outra “Disperdício”

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