As ciências evoluem em suas respectivas áreas de atuação e vejo a mais exata das exatas, a física se aproximar do elo perdido que antes somente a ciência mais velha já estudava e tinha as respostas da existência do homem na terra, a filosofia.
Leio várias mensurações sobre a atitude de “a” ou de “b” sobre a reação diante de uma determinada situação de angústia, dor, manifestação e desejo… Vejo o quanto o ser humano analisa tudo como se ele vivesse numa hegemonia, quando se vive numa heterogeneidade… Max, o homem não estava preparado para entender a busca da historicidade!!!
Daí é que vemos a educação brasileira viver essa falta de qualidade, pois numa sala de aula não existe a tal sonhada hegemonia positivista, mas sim a heterogeneidade tão debatida pela dialética… É importante a busca da historicidade de cada aluno.
Mas voltemos a assunto central… Quando li o pensamento de Kierkegaard sobre o sentimento da angústia do homem e suas variáveis, eu passei que jamais poderia utilizá-los nos meus estudos para entender de fato quem sou eu e os meus semelhantes…
Com a morte de Décio Sá, passei a observar as várias formas de sentimento de angustia daqueles que o amava e o tinha como amigo. E Kierkegaard veio acentuar o sentimento da angústia existencial de cada um.
Para o pensador, o homem existente se prova na inquietação e na angústia existencial. Por isto é que ele define esta angústia como “síncope da liberdade”. Assim, liberdade e angústia se unem na existência. O homem é livre, em sua vida, para optar e escolher. No entanto, não há opção sem angústia. Ao escolher deixo de lado outras coisas sem ter certeza de que a escolha foi a melhor ou será bem sucedida. Ora bolas!!! O pensador está mais que certo, haja vista que cada um tem uma reação diante de um acontecimento e age de formas diferentes, mostrando, com isso, mais uma vez que vivemos numa heterogeneidade.
Kierkegaard é enfático quando diz: “Quando escolho sou eu quem me escolho, pois toda opção é feita em função de uma opção interior, pela qual eu julgo que irei me realizar. Mas esta escolha não é feita arbitrariamente. Ela deve ser motivada pela busca da verdade.”
Agora, vejo a Física Quântica e sua evolução nortear em busca e nas descobertas, que antes os iluministas já tinham em certa comprovação. Por isso, nada melhor que fazer uma analogia, entre o vinho e água, cuja mistura foi perfeita… Por isso, neste sentido é que se diz que a verdade é vivida antes de ser objeto do juízo lógico. Esta verdade é expressão do modo de existir autêntico que só a vida cristã, como bem lembra Kierkegaard, é capaz de compreender, com tudo o que ela implica de angústia e dilaceração.
Publicado em: Governo
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