Então quer dizer que para o Judiciário o caso dos R$ 73,5 milhões sumidos se encera com o parcelamento da dívida?

Publicado em   25/fev/2012
por  Caio Hostilio

Caramba!!! Que maravilha… O prefeito Castelo some R$ 73,5 milhões de um convênio, que tinha como objetivo a construção de elevados para o bem-estar da coletividade, não coloca nenhuma placa de indicação da obra, o dinheiro do contribuinte desaparece e ele ainda terá que pagar a dívida!!!

Até agora a decisão da Justiça está baseada apenas em dizer que está cumprindo o desejo do governo do Estado, ou seja, que o dinheiro seja devolvido através do ICMS em parcelas… E eu e os ludovicenses com isso?

Se a governadora e o prefeito aceitam dessa forma é problema deles, mas outra coisa é o destino dos R$ 73,5 milhões, que advém do dinheiro do contribuinte, cujo objetivo era benfeitorias em infraestruturas para o bem-estar da população.

O que se percebe com essa decisão é o seguinte: O dinheiro vai ser devolvido em parcelas a perder de vista, porque foi isso que o governo do Estado quis; não precisa mais de CPI e os R$ 73,5 milhões sumiram, ninguém viu!!! Isso é Justiça?

Então, podemos crer que a Justiça acha que o prefeito Castelo não deve nada e que os R$ 73,5 milhões foram gastos a revelia, pois quem manda é o prefeito no dinheiro…

Chega dessa história de ditames das leis… Aberturas… Seguindo o rito… Que se diga de passagem: não passa de uma falsa moralidade!!!

Nós contribuintes ficamos sem as benfeitorias e ainda teremos que repor o dinheiro sumido… É mole?… Que país é esse, minha gente?

Em minha humilde opinião, os magistrados maranhenses, principalmente aqueles que possuem qualidade e intelectualidade jurídica, deveriam se reunir e debater sobre essa decisão tomada, haja vista que condiz com o desejo, a ética, a moralidade que se espera dos gestores públicos… 

Deixo apenas uma pergunta: O sumiço dos R$ 73,5 milhões ficará impune?

  Publicado em: Governo

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