Que conversa é essa? Queda de subsídios abre mercado para o etanol brasileiro nos EUA

Publicado em   26/dez/2011
por  Caio Hostilio

Essa notícia só pode ser mentira ou o governo, produtores de cana-de-açúcar e o escambau são verdadeiros canalhas, pois agiram covardemente com a indústria automobilística brasileira na produção de carro flex e, principalmente, com o cidadão brasileiro, que acreditou e comprou essa produção acreditado num combustível mais compensador, quando o preço nesses últimos anos ficou quase no mesmo valor da gasolina.

Será possível que tudo isso foi um jogo para que o Brasil pudesse manter uma reserva super alta do produto visando exatamente à queda desse subsídio e assim vendesse o etanol para os americanos a preço de banana? Enquanto que os brasileiros ficaram apenas a ver navios? Sinceramente!!! Começo a acreditar nisso…

Após um ano conturbado, com queda na produção e preços em alta, a indústria brasileira de etanol termina o ano com uma grande vitória: a abertura do mercado americano para o biocombustível. O Congresso dos Estados Unidos entrou em recesso ontem e não prorrogou a tarifa de importação e o subsídio para o etanol de milho, vigentes até 31 de dezembro.

Isso significa que, a partir de 1º de janeiro, o combustível do Brasil terá acesso livre nos EUA pela primeira vez em mais de três décadas. Além disso, é o primeiro passo para transformar o etanol numa commodity internacional. ‘Significa uma importante vitória para o País’, comemora o presidente da União da Indústria da Cana-de-açúcar (Unica), Marcos Jank. Entre os americanos, porém, o fim das barreiras foi encarada com ironia, especialmente por causa do recente aumento das exportações de etanol para o Brasil.

A decisão de ontem é resultado de um longo trabalho de convencimento sobre os benefícios do etanol produzido com a cana-de-açúcar. Até agora, para entrar nos Estados Unidos, o combustível brasileiro tinha duas alternativas. Uma era seguir via Caribe, onde o etanol era processado e exportado, sem nenhuma barreira. Outra era pagar US$ 0,54 de tarifa para cada galão exportado aos americanos.

Isso sem contar os subsídios que os distribuidores recebiam para garantir a competitividade do etanol do milho (US$ 0,45 por galão misturado à gasolina). A política, adotada em 1979 pelo governo de Jimmy Carter, custou US$ 6 bilhões aos cofres públicos americanos por ano e, na atual fase de pressão pelo ajuste fiscal, tornou-se injustificável.

É… O que não falta é malandragem… Como o povo é quem paga o pato sempre… Pega o teu carro flex… Faça bom proveito!!!

  Publicado em: Governo

2 comentários para Que conversa é essa? Queda de subsídios abre mercado para o etanol brasileiro nos EUA

  1. Antonio Lima disse:

    Professor,
    Só mesmo num País como o nosso a imprensa divulga com alerdes a “abertura” de um mercado, quando o que se produz internamente não atende à demanda doméstica. Coisa mesmo de “canalhas”, que não estão nem aí para os legítimos interesses da Nação.
    Tratados como trouxas fomos todos nós, que acreditamos nas promessas dos políticos “canalhas” em período eleitoreiro, e imbuindo do mais alto espírito patriótico compramos os ditos carros com motor “flex”, mesmo com preços turbinados acreditando que fazendo isso estávamos contribuindo com o meio ambiente e a preservação da vida.
    Já não é a primeira vez que somos tratados dessa maneira pelos governos de ocasião, que sem nenhum explicação plausível permite que um setor de extrema importância para o desenvolvimento do País seja manipulado para atender a interesses alheios aos do Povo brasileiro. Pior que ser tratado como otário é ter que ler nas manchetes dos ditos ‘jornais de grande circulação” chamadas do tipo: “Cai sobretaxa de etanol dos EUA” como a que fora publicada na edição de sábado, na Folha de S. Paulo e outros dando isso como sendo uma grande “conquista” para o nosso País, onde toda a produção de etanol é controlada por grandes especuladores, e destes 40% são americanos, que sabedores do descaso das nossas autoridades aproveitam a oportunidade para aumentar o lucro fácil às custa de todo nós contribuintes.
    Como o governo não tem compromissos com os interesses do povo e da Nação permite que aberração como a ora ocorre nesse setor aconteça, e com o agravante de tudo ser financiado pela vaca leiteira, que é o BNDES de onde os ditos “empresário” tomam dinheiro para produzir cana de açúcar e quando esta estar pronta para ser colhida eles destinam para os mais variados fins, só não produzem o álcool que fora prometido para atender ao mercado doméstico, quando da tomado do “financiamento” e o contribuinte é que se ferra tendo que pagar caro por toda essa falta de providência das autoridades, que só estão preocupadas em aparecer bem na foto ao olhos do especuladores de plantão e divulgar que o País estar indo muito bem, mesmo com todos esses desmando e pouco caso com os interesses do Povo.
    Lamentável!

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