Papel não Chora!!! Foco da CPI é outro!!!

Publicado em   09/dez/2011
por  Caio Hostilio

O Sinduscon emitiu uma Nota dizendo que não concedeu dízimo de R$ 1,5 milhão para que 30 deputados aprovassem um Projeto de Lei que autorizasse a derrubada de babaçus.

A confusão começou depois que souberam que o dízimo não foi divido – R$ 50 mil para cada (como um deputado se vende por tão pouco) -, sendo que o sacristão, nesse caso o deputado Stênio Rezende, ficou com o dinheiro todo, segundo afirmou um empresário a um deputado. Cadê a gravação dessa conversa? Também não tem!!!

Por outro lado, sabe-se que o Projeto de Lei foi aprovado rapidinho, sem grandes debates… Que saudades da deputada Helena Heluy!!! Mas vamos lá: Mesmo assim isso não quer dizer que houve recebimento de dízimo ou propina.

Mas vamos por outro lado, por que tantos deputados seriam a favor de um Projeto que derrubaria uma reserva nativa? Pelo desenvolvimento? Pela falta de moradia? Pelo desemprego na indústria imobiliária? Pela falência dos empreiteiros? Qual foi o motivo real para aprovação desse Projeto de forma tão rápida? Esse é o questionamento!!!

Só para efeito de comparação: Já pensou se uns empreiteiros cariocas quisessem construir um conjunto imenso de prédios bem atrás do Jardim Botânico, no Rio de Janeiro, sem prejudicar a parte da Mata Atlântica, e a Assembléia Legislativa carioca aprovasse um projeto sem mais nem pra quê, pois o desenvolvimento, o desemprego, a falência e escambau estão acima de tudo!!! Isso não existe…

Se fosse à época da ditadura não precisaria de papel, bastaria uma agulha enfiada embaixo da unha ou meia hora no pau de arara para que o empresário dedo duro e o sacristão dissessem tudo, mas como estamos numa democracia e esses métodos não existem mais… Não adiantando ficar no blábláblá, já que não existem provas: papéis, gravações ou outras provas, o foco de uma CPI não seria propina.

O objetivo dessa CPI seria o de cobrar explicações sobre a responsabilidade de uma aprovação de imediato de um Projeto de Lei sem propósito plausível ou de interesse para a coletividade e público, sendo apenas de interesse de empreendimentos imobiliários. Pois na época o Maranhão não passava por problemas de desemprego da indústria imobiliária, por falta de moradia e nem tampouco os empreiteiros estavam em estado de falência.

Com certeza muitas coisas virão à tona…

  Publicado em: Governo

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