Jornalismo tem que ser questionador, crítico, investigativo, mas nunca canalha!!!

Publicado em   16/maio/2011
por  Caio Hostilio

A Era da Homogeneização (ou da Massificação) é um dado concreto, inescapável, pode dizer que vivemos uma nova era do subjetivismo. O mundo despersonaliza-se rapidamente, a grande geléia global é uma realidade. Também a “desfulanização”. Razão pela qual a crítica dos meios de comunicação torna-se obrigatoriamente vaga, desprovida de culpados, restrita aos fenômenos.

O certo seria nomear os veículos jornalísticos individualmente, mas numa sociedade cada vez mais indiferenciada e equalizada é impossível escapar das denominações genéricas como “Mídia”, “Imprensa” ou “Grande Imprensa”. Os próprios participantes desses conjuntos preferem proteger-se através da despersonalização do que assumir responsabilidades singulares.

Qualquer que seja o foco ou enfoque da observação, a imprensa brasileira está em dívida com a sua parceira – a sociedade – ainda mais quando usa suas páginas destinadas a informações, para fins canalhas, que não é de interesse comum de todos, mas de uma pequena parcela que espera por um ataque canalha.  

Por outro lado, a imprensa vem distorcendo as informações e, principalmente, deixando de levar ao conhecimento da população, que a ainda tem como o melhor meio de informação, porém com desconfiança, pois precisa ler a mesma informação em diversos meios de comunicação para que possa mensurar e tirar suas conclusões.

Entre tantas publicações, não se pode chegar ao que existe de real sobre os assuntos, pois a mídia esconde a real situação. Na verdade, a maioria dos meios informativos de comunicação – desvirtuam-se do que deveria ser o seu principal objetivo que é o de manter o povo informado sobre tudo o que acontece, mesmo que saibamos que a imparcialidade não passa de uma utopia.

É certo afirmar que o jornalismo não condiz com a verdade. Continua mantendo a “ditadura”. Mesmo com todos os recursos modernos, o jornalismo não verificar o conteúdo verdadeiramente racional dos assuntos apresentados. Dessa forma, o leitor apenas vira um observador de anúncios em forma de informação. Que atualmente tem sido o verdadeiro motivo da existência das informações.

Não me importo se virão essa minha crítica e questionamento como careta e fora de contexto, pois a crítica e o questionamento são para aqueles que realmente possuem uma visão diferenciada de mundo. Meu gosto e meus critérios são nutridos por meus pensamentos e mensuração de minhas leituras, honestidade comigo mesmo e amor pelas muitas acepções do mundo atual.

De resto, não tenho nenhum interesse em projetar uma imagem de mim mesmo através das minhas escolhas. Não pertenço a nenhum grupo, embora não tenha nada contra grupos, mas tenho opinião própria sobre o que acho correto, dentro das minhas concepções de valores éticos e morais.

Portanto, jamais deixarei de concordar com o questionamento crítico, pois sem ele a democracia não sobreviveria, porém dentro das verdades e sem hipocrisias e canalhices, que não ajuda em nada a consolidação de fato de nossa democracia.

  Publicado em: Governo

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